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Deficiências atrasaram mudança

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A Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc) responsabilizou o Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) pelo atraso na reclassificação do Rio Grande do Norte. “O RN já vinha atendendo as exigências do Ministério. O Ministério é que levou muito tempo para ver que já havíamos atendido todas as exigências”, afirmou. Mas segundo o Ministério, foram as deficiências encontradas no Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) que deixaram o estado para trás na corrida pela mudança de status.

De acordo com o Ministério, foram encontradas, em 2012, deficiências estruturais (de recursos humanos, problemas de comunicação, recursos financeiros insuficientes), e técnicas (no cadastro, problemas com o controle de trânsito; controle e fiscalização da vacinação; vigilância em propriedades) no Instituto. Para avançar e se tornar área livre de febre aftosa com vacinação, o RN precisava saná-las.

Segundo o secretário de Agricultura do estado, Júnior Teixeira, quase todos os problemas foram resolvidos até o momento. O secretário negou que os técnicos do instituto estivessem em greve, como chegou a ser noticiado por alguns veículos, e acrescentou que o desafio agora é aumentar o quadro de pessoal.

Atualmente, o Idiarn conta com 92 fiscais para inspecionar propriedades em todo o estado. Fabiana Lo Tierzo, diretora de Defesa e Inspeção Animal do estado, acrescenta que funcionários da secretaria de Agricultura foram cedidos para o Idiarn, mas admite que o quadro ainda é insuficiente para atender a demanda. Além do RN, a Paraíba enfrentou dificuldades para mudar de status no Nordeste.

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