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Definidas as 32 seleções que vão para Alemanha

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São Paulo (AE) – As 32 seleções da Copa de 2006 estão definidas. As cinco vagas que restavam foram preenchidas hoje, nos jogos da repescagem. Austrália, Trinidad e Tobago, Espanha, República Checa e Suíça conseguiram os últimos postos. Agora, a Fifa entra em campo e, no dia 9 dezembro, na cidade alemã de Leipzig, realiza o sorteio dos grupos e jogos do Mundial da Alemanha. Na corrida pelos últimos cinco lugares, a seleção de Trinidad e Tobago derrotou Bahrein por 1 a 0, em Manama, e se classificou. Será a primeira Copa desse país centro-americano.

Em Sydney, a Austrália eliminou o Uruguai na decisão por pênaltis e garantiu o bilhete. Foi o resultado mais surpreendente do ano. Volta ao Mundial depois de 32 anos, na mesma Alemanha, onde havia disputado a sua primeira Copa, em 74.

Com a eliminação, o Uruguai será o único campeão do mundo que não irá à Copa de 2006. França, Inglaterra, Itália, Argentina, Brasil e Alemanha, todos que já ganharam títulos mundiais, estão classificados. Dos ausentes ilustres, além do Uruguai, as tradicionais forças da África, como Camarões e Nigéria. Os africanos entram com quatro debutantes: Gana, Togo, Angola e Costa do Marfim. E da Europa, a Grécia, campeã da Eurocopa em 2004, não conseguiu lugar. A Turquia, terceira colocada em 2002, também ficou de fora. Mas os europeus apresentaram boas novidades: Ucrânia e Sérvia e Montenegro, duas estreantes.

O Brasil, sem contar a seleção brasileira, terá nove profissionais entre jogadores e técnicos a serviço de outros países. Três são treinadores: Luis Felipe Scolari (Portugal), atual campeão do mundo; Zico (Japão), debutando como técnico em uma Copa do Mundo; e Alexandre Guimarães (Costa Rica). E seis são jogadores: Deco (Portugal), Kuranyi (Alemanha), Alex Santos (Japão), Zinha (México), Francileudo e Clayton (Tunísia). O décimo brasileiro pode ser Da Silva, da Croácia, que ainda não tem garantia de ir ao Mundial.

Nos jogos da repescagem, ontem, dois treinadores holandeses brilharam. Leo Benhakker classificou Trinidad e Tobago. E Guus Hiddink, treinador que levou a Coréia do Sul ao quarto lugar em 2002, garantiu a vaga da Austrália.

No dia 6 de dezembro, o Comitê Organizador da Copa e a Fifa definem os oito cabeças-de-chave. A escolha obedecerá a uma combinação de resultados das seleções nos últimos três mundiais (Estados Unidos/94, França/98 e Coréia do Sul-Japão/2002) e do ranking da Fifa. Os mais cotados: Brasil, Alemanha, Argentina, Inglaterra, Itália, França, Espanha e México.

E no dia 9 de dezembro, haverá a realização do sorteio para definir a tabela da Copa. Os alemães já colocaram o Brasil como cabeça-de-chave do grupo F para que a seleção brasileira e a alemã não se cruzem antes da final. Os torcedores alemães sonham com a possibilidade de rever o clássico com o Brasil ser reeditado em 2006.

Técnico uruguaio se desculpa

O técnico Jorge Fossati pediu desculpas aos seus compatriotas pela derrota do Uruguai para a Austrália na repescagem das Eliminatórias para a próxima Copa do Mundo. Depois de vitória por 1 a 0 no jogo de ida, em Montevidéu, a Celeste foi superada pelo mesmo placar em Sydney e perdeu a vaga no Mundial na disputa de pênaltis.

“Peço desculpas ao povo uruguaio porque não concretizamos o sonho de todos”, afirmou, em rápida entrevista após o confronto, ainda no estádio Olímpico. “Assumo a responsabilidade pela eliminação e agradeço a Deus pela possibilidade de ter dirigido esses jogadores”, acrescentou.

Fossati, aliás, era só elogios para seus atletas. “Estou muito chateado porque falhamos no último obstáculo, mas em paz comigo mesmo. Os jogadores deram tudo em campo e todos no Uruguai podem ter a certeza de que eles defenderam a camisa com amor. Infelizmente, o esforço não foi suficiente”, concluiu.

Vaga na Copa é um feito inédito para time Theco

A República Tcheca voltou a vencer a Noruega ontem e garantiu sua classificação para a Copa do Mundo de 2006. Depois de derrotar a adversária na partida de ida da repescagem por 1 a 0, em Oslo, a seleção tcheca confirmou o favoritismo em casa e voltou a superar os nórdicos pelo mesmo placar.

Com a vantagem de jogar por um empate, a equipe local ainda levou um susto nos primeiros minutos de bola rolando, quando Helstad e Carew trocaram passes dentro da área depois de cobrança de escanteio. Em meio a um tumulto de jogadores, apareceu o meia Pavel Nedved para acabar com a festa dos adversários e afastar o perigo.

O lance acordou os donos da casa, que pediram um pênalti em Milan Baros logo na jogada seguinte. No entanto, o árbitro inglês Graham Poll mandou o jogo seguir e nada anotou.

Contando com um futebol mais organizado, a República Tcheca abriu o placar aos 35 minutos de bola rolando.

O atacante Baros fez ótima jogada individual pela direita e arriscou o chute, mas a bola desviou na defesa e caiu nos pés de Rosicky, que bateu forte para estufar as redes do goleiro Thomas Myhre.

Os donos da casa não perderam o controle da partida e levaram o resultado positivo até o término da partida, válida pela repescagem das Eliminatórias da Copa do Mundo.

Dessa forma, a República Tcheca garantiu sua primeira classificação para um Mundial desde que se separou da Eslováquia, em 1993. Quando os dois países ainda compunham a Tchecoslováquia, a seleção do extinto país participou de oito Copas (1934, 1938, 1954, 1958, 1962, 1970, 1982 e 1990).

Espanha se classifica com folga

A Espanha confirmou presença na Copa do Mundo da Alemanha em 2006. A Fúria aproveitou a boa vantagem que tinha do jogo de ida da repescagem européia e apenas ficou no empate por 1 a 1 com a Eslováquia, em Bratislava, resultado que garantiu a equipe dirigida por Luís Aragonés no Mundial.

No jogo de ida, disputado no último sábado, no Vicente Calderón, os espanhóis conseguiram uma goleada por 5 a 1 sobre os eslovacos, resultado que possibilitou à equipe que perdesse até por três gols de diferença (ou quatro, caso fizesse algum gol) nesta quarta. A Espanha até saiu atrás do placar, com um gol de Holosko, logo no início do segundo tempo, mas logo chegou ao empate com David Villa.

Com o resultado, a Espanha manteve ainda uma invencibilidade de um ano e meio. A última derrota da equipe foi no último dia 20 de junho de 2004, quando acabou superada por Portugal por 1 a 0, em Lisboa, pela primeira fase da Eurocopa. Já a Eslováquia, com a eliminação, terá que esperar mais quatro anos para tentar disputar uma Copa do Mundo pela primeira vez, desde a divisão da República Tcheca.

Com a grande vantagem obtida no primeiro jogo, a Espanha entrou em campo para privilegiar a posse de bola. Mesmo sem tanto interesse de se arriscar no ataque, ainda foi a Fúria que conseguiu as melhores oportunidades de gol na etapa inicial, diante de um adversário muito desorganizado e pouco inspirado. Os gols saíram no 2º tempo. Aos cinco minutos, o lateral Michel Salgado afastou mal a bola e deu de presente para Holosko. O atacante invadiu a área e tocou rasteiro, no canto direito de Casillas, para abrir o placar. Os espanhóis marcaram através de David Villa, após passe de Morientes, aos 25 minutos.

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