Decisão da Adepol vem em momento de mobilização dos delegados da Polícia Civil para que seja realizado concurso público
Atualmente não há nenhuma regulamentação para que os delegados recebam hora extra por trabalhar nos plantões, e a remuneração se dá por diárias operacionais. “É uma questão de justiça. Os delegados e delegadas vinham fazendo os locais de crime de forma voluntária, mesmo assim nos sentimos desrespeitados pelo governo do estado”, explicou a presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol/RN), Paoulla Maués.
Desde a última segunda-feira (11) os delegados se encontram em mobilização para cobrar a realização do concurso público para a Polícia Civil, a implantação das promoções e a reestruturação da carreira.
Mas hoje eles foram surpreendidos com a notícia de sua exclusão do Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Consesp). A Lei Complementar 656/2019 publicada hoje no Diário Oficial institui que o Consesp será integrado por 31 membros de diferentes entidades, mas não contemplou a Adepol/RN como membro participante.
“Dos órgãos da Segurança Pública, a única entidade que realizou pesquisa para saber quais as necessidades e prioridades da população na área da segurança pública, por mesorregião, foi a Adepol/RN, e isso foi completamente ignorado pelo governo”, finalizou a presidente da associação.