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DEM do RN quer evitar candidatura à reeleição

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A Executiva estadual do Democratas descarta apoiar a candidatura a reeleição da governadora Rosalba Ciarlini. A situação coloca a chefe do Executivo estadual e a legenda em choque. Integrantes do DEM defendem que a legenda priorize para 2014 as eleições proporcionais, buscando a reeleição dos deputados estaduais (Getúlio Rego, José Adécio e Leonardo Nogueira) e do deputado federal (Felipe Maia).
Rosalba Ciarlini tem confidenciado a pessoas próximas que pretende disputar o pleito estadual
#SAIBAMAIS#Já a governadora Rosalba Ciarlini tem confidenciado a assessores e liderados políticos que deseja ser candidata a reeleição. A agenda de inaugurações no interior do Estado e uma comunicação mais intensa nas redes sociais são sinalizações do projeto político da governadora. O problema é que nessa articulação a chefe do Executivo poderá não ter legenda que a viabilize como candidata. A disposição dos líderes do DEM no Estado é não dar a legenda para Rosalba Ciarlini ser candidata e, com isso, priorizar a chapa proporcional.

O entendimento de assessores muito próximos aos deputados estaduais e ao senador José Agripino Maia é de que a candidatura de Rosalba inviabiliza e ameaça o DEM no Estado. Com uma candidatura a reeeleição, Rosalba afastaria a possibilidade de alianças partidárias para a chapa proporcional que poderiam garantir a reeleição dos deputados estaduais e federal do partido. O entendimento da executiva estadual do DEM é direto: Rosalba não é candidata e, com isso, a direção da legenda conseguirá articular a composição de uma expressiva aliança proporcional.

O distanciamento da governadora Rosalba Ciarlini e do marido dela, o secretário chefe da Casa Civil, Carlos Augusto Rosado, do senador José Agripino Maia, presidente nacional e estadual do partido, é visível. O casal optou por administrar o Estado centralizando as ações.

E essa é a principal reclamação dos aliados. Aliás, o naufrágio do Conselho Político, que seria formado pelo PMDB, PR, PMN e DEM, foi um dos argumentos dos peemeedebistas para deixarem a base governista.

Para o projeto de reeleição, Rosalba Ciarlini e o marido, Carlos Augusto Rosado, têm afirmado a assessores e liderados políticos que acreditam na reversão dos índices a partir do “canteiro de obras” que será criado no Estado com a chegada do empréstimo de R$ 1 bilhão, conseguido junto ao Banco Mundial. Já os aliados do DEM enxergam o tempo como principal entrave para viabilizar qualquer tentativa de reeleição da governadora Rosalba.

Partidos rompidos

A governadora Rosalba Ciarlini já contabiliza três legendas que a apoiaram no pleito de 2010 e romperam com a gestão nos últimos meses. No final do ano passado, o Partido Verde, presidido pelo senador Paulo Davim, anunciou a saída do bloco governista.

Em agosto passado foi a vez do PMDB. O partido presidido pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves reuniu a executiva  e decidiu romper com o Governo. Argumentando o isolamento da governadora, a centralização das ações e o fato de não ser ouvido, além da pouca resposta da administração às demandas do Estado, os peemedebistas abandonaram a base e entregaram os cargos no primeiro escalão: a secretaria de Trabalho e Ação Social, que tinha como indicado Luís Eduardo Carneiro, e a pasta da Agricultura, ocupada pelo agropecuarista Júnior Teixeira. Além disso, o PMDB também entregou a presidência da Potigás e da Fundac.

Outro partido que deixou o Governo foi o PSL, que  tinha como indicado no Governo o presidente estadual, o advogado Araken Farias, que era diretor geral do Procon estadual. Ao ser exonerado do cargo para a nomeação do Democratas Ney Lopes Júnior, Araken anunciou o rompimento com a gestão estadual. Mais um partido poderá romper com o Governo Rosalba. O PR anuncia para o dia 27 de outubro uma reunião dos núcleos regionais do partido, onde definirá se continua aliado.

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