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Depen descarta risco de novos confrontos

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O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) descarta a possibilidade de confronto entre os detentos de facções rivais no Presídio Rogério Coutinho Madruga, o pavilhão 5 de Alcaçuz. O risco de confronto entre os presos foi levantado pelo parecer da Coordenaria da Administração Penitenciária (Coape) e por um ofício protocolado pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp/RN).

#SAIBAMAIS#Em nota, o Governo do Estado afirmou que o contingente de agentes federais, estaduais e de policiais que atuam na penitenciária é suficiente para manter a segurança do local.  A Coape havia alertado que “não é viável colocar duas facções rivais juntas, somando um total de mais de 1.200 presos”, em documento de 16 de março endereçado a Wallber Virgolino e assinado pelo coordenador da Administração Penitenciária, Zemilton Pinheiro.

No documento, o coordenador ressaltou que existe o risco de “uma revolta generalizada em todas as unidades prisionais do estado, que já se encontram com estruturas fragilizadas” e lembrou que os grupos tiveram confrontos em janeiro deste ano.

Ainda no documento, Zemilton Pinheiro afirma que, mesmo incomunicáveis durante a intervenção, os detentos poderiam repassar ordens para ataque ou ações em outros presídios através de advogados ou de familiares que adentrariam a unidade nos dias de visitas.

Ofício protocolado pelo Sindasp-RN também alerta para “altíssimo risco” nos desdobramentos da operação que juntou presos de facções criminosas diferentes no Pavilhão 5 de Alcaçuz. “Embora seja evidente a necessidade de reconstrução da referida unidade prisional, a operação idealizada pela FTIP do Ministério da Justiça trata-se de uma operação de ALTÍSSIMO RISCO, não pelo fato de confinar no mesmo ambiente presos da facção PCC juntamente com presos da facção SCRN”, diz a nota.

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