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‘Depende de boa vontade’, diz Robinson

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O governador Robinson Faria afirmou que os empréstimos para o Rio Grande do Norte pleiteados à União dependem da “boa vontade” do Governo Federal. De acordo com o governador, o Estado está ajustado à Lei de Responsabilidade Fiscal nos gastos com a folha de pessoal e, por isso, está apto a receber verbas. A situação fiscal do Rio Grande do Norte é o principal entrave para a concessão de empréstimos.

Robinson Faria afirma que há diferença de interpretação sobre cumprimento da LRF

Robinson Faria afirma que há diferença de interpretação sobre cumprimento da LRF

“Essa (o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal) é uma questão de interpretação do limite prudencial. Alguns estados utilizam, como São Paulo, Piauí e Pernambuco, a mesma modalidade do cálculo de limite prudencial que nós e conseguem empréstimos”, disse o governador. “Nesse cálculo, você retira da folha os inativos e pensionistas. Com isso, o estado passa a ter condições de obter esse empréstimo. Agora, é questão de boa vontade do Governo Federal para obter esse empréstimo”.

O governo tenta obter uma série de empréstimos desde 2017. Mais recentemente, na última segunda-feira (12), o Rio Grande do Norte ficou de fora da lista de estados beneficiados com crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES), do Governo Federal, para investir na segurança pública. É esse empréstimo o qual o governador se refere na declaração. O motivo alegado pelo BNDES para deixar o estado potiguar de fora foi a falta de “saúde financeira” do Estado.

Sem a linha de crédito do BNDES, o Governo ainda tem a opção de recorrer à União ou a acessar os recursos do banco em operações indiretas, por meio de um agente financeiro tradicional (bancos públicos e privados). Nesse caso, a aprovação do crédito é feita pela instituição financeira escolhida, mediante as políticas próprias de risco.

Outro empréstimo referido pelo governador é o pleiteado junto à Caixa Econômica Federal (CEF), para obtenção de R$ 698 milhões. Ele está suspenso pelo Tesouro Nacional pelo risco de endividamento do Estado e do entendimento do Tribunal de Contas de que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) está sendo descumprida. No entanto, o governador Robinson Faria utilizou o exemplo do estado do Piauí, que recentemente conseguiu um empréstimo de R$ 315 milhões junto à CEF, para mostrar que o cálculo utilizado pelo Rio grande do Norte na adequação da LRF é legal. “O Piauí utiliza o mesmo cálculo que o nosso e mostrou que pode pegar dinheiro emprestado”, declarou.

Número
698
milhões de reais podem ser obtidos no empréstimo do governo junto à Caixa.

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