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Depende do projeto

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Marcos Lopes

Entrevistado na Rádio Globo, Rodrigo Salustino que foi vice-presidente de Judas Tadeu, foi categórico ao afirmar que não é candidato nas próximas eleições do ABC. Quando perguntado se apoiaria uma eventual candidatura de Judas, o conselheiro foi claro dizendo que não se apega a nomes e que o apoio dele a qualquer candidato vai depender do “projeto e viabilidade” e não “projeto solitário”.

Quem seria o consenso?
Dos conselheiros entrevistados pela Rádio Globo, nenhum até agora foi capaz de apontar um nome de consenso, capaz de unir as correntes que existem dentro do ABC. Só dizem que apoiam a continuidade da atual diretoria,mesmo com o presidente Paulo Tarcísio já tendo dito que não pretende continuar no cargo.

Definições começam hoje
Três jogos neste domingo definem os primeiros novos integrantes da Série B de 2019. No Germano Kruger no Paraná, o Operário enfrenta o Santa Cruz, que venceu o primeiro jogo em Recife por 1 a 0. Na Arena Pernambuco, o Náutico tem uma missão extremamente complicada que é inverter a vantagem do Bragantino, que na ida bateu o Timbu por 3 a 1. Em Ribeirão Preto, o Botafogo paraibano vai enfrentar o Botafogo paulista. Na ida, o Belo fez 1 a 0 no Almeidão.

Amanhã a última vaga
A última vaga do acesso será conhecida neste segunda-feira, no estádio Florestão em Rio Branco. Na Arena Pantanal, o Cuiabá venceu por 2 a 0 e leva uma vantagem considerável para o confronto de amanhã.

Caminho certo
Demorou mas o América finalmente está profissionalizando o futebol. O técnico Jocian Bento nas categorias de base é sem nenhuma dúvida o alvo que deve ser focado pela direção do clube. É dele que o América terá dividendos técnicos e financeiros, logicamente que não a curto prazo, mas certamente a médio e longo prazo. Não tem segredo, é profissionalizar e dar condições e autonomia. Clube de futebol é uma empresa, não é instituição de caridade. No futebol profissional, ai sim, com a necessidade de uma resposta a curto prazo, Armando Desessards sabe que vai enfrentar uma pressão mais forte. Tem que necessariamente tirar o time da Série D.

Túnel do tempo
Do meu blog 24/11/2008: Com a proximidade do encerramento de mais uma temporada de futebol profissional no RN, quantos jogadores das bases, foram revelados e/ou aproveitados por ABC e América, seja no Estadual, Copa do Brasil ou Série B? A resposta é simples, nenhum! Nenhum jogador da casa serviu para as duas equipes, que fizeram opções por alguns bondes que não somaram absolutamente nada, a não ser prejuízos para os clubes e raiva para os torcedores.

Túnel do tempo I
Vejam o caso do ABC. Valney é melhor que Renê? Adelmo e Jean Paraíba jogam mais que Sorato e Danilo Lopes? Vinicius é mais jogador que João Paulo? Quantas oportunidades estes jogadores formados nas bases do ABC tiveram ao longo da temporada? O bom zagueiro Fabiano foi subaproveitado no alvinegro, tendo mais qualidade técnica do que qualquer um, eu disse qualquer, dos que passaram e dos que atuam na posição.

Túnel do tempo II
No América o quadro é mais complicado pela falta de um trabalho consistente nas categorias de baixo. Os dirigentes tem uma visão míope de como trabalhar com as bases. Aproveitam pouco ou quase nada do seus bons valores, e quando fazem é na hora da extrema necessidade. Adalberto é o exemplo mais forte do que estou afirmando. Passaram três ou quatro treinadores – inclusive o interino Moura – e todos fizeram vistas grossas ao futebol de Adalberto. Ruy Scarpino só aproveitou o cara por necessidade extrema – e não digam que é mentira – e ele nunca mais saiu do time titular.

Túnel do tempo III
Wallyson só teve seu talento reconhecido e aproveitado no ABC, graças a Roberval Davino que “puxou” o gurí para o time de cima. São exemplos como estes que determinam que seguidamente jogadores talentosos e nascidos no Rio Grande do Norte despontem de uma hora para a outra em clubes de outros estados, a maioria sem sequer ter passados por ABC ou América. Mas também é fato que o trabalho realizado pelo ABC é o que está mais próximo da realidade, mas ainda falta muita coisa. Ou falta o principal, que é acreditar no potencial de um trabalho de profundidade nas divisões de base.

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