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Depoimento revela esquema de contratações

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As licitações, de acordo com depoimentos como o de Carlos Marcílio, eram terrenos férteis para o desvio de recursos públicos no Ipem/RN. Além de contador, Marcílio também era sócio-proprietário da EPC Engenheiros, Projetistas e Consultores Ltda, uma das empresas responsáveis pelas obras de ampliação das sedes de Natal e de Mossoró, além do setor de taxímetro do instituto. Segundo ele, todos os serviços da empresa ficaram sob a responsabilidade de Daniel Vale, então chefe do setor jurídico, e de Aécio Aluízio Fernandes, na época coordenador do setor financeiro do Ipem. Para participar da fraude, o contador ficava com 10% dos lucros.

#SAIBAMAIS#Ele fornecia ainda notas fiscais para Daniel e Aécio, algumas delas em branco, ou seja, preenchidas livremente pelos outros dois acusados. Marcílio admitiu não saber se os trabalhos das obras estavam sendo feitos conforme as licitações e dispensas. E reconheceu que recomendou outra empresa – a LED Prestadora – para participar de concorrência no Ipem com fim de participar das obras que seriam realizadas. “Ficava tudo nas mãos de Daniel e de Aécio. Eu confiava nos dois, sou amigo do pai de Daniel”, frisou. O procurador Rodrigo Telles recordou, no depoimento, sob empresa em nome de João Paulo Ferreira de Lima, também atuante no Ipem, cujo proprietário nunca foi encontrado.

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