Deputado Getúlio Rego disse que a situação criada na manifestação foi inaceitável
#SAIBAMAIS#Getúlio disse que “é importante destacar que não se pode tolerar esse tipo de bagunça na sede do Poder Legislativo, imagine a democracia que quer se praticar no país com alguém que patrocina esse tipo de atitude que fere frontalmente o principio democrático e a boa relação entre os entes sociais do Estado”.
Getúlio Rego pediu ao presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), para que em outras oportunidades “essa Casa seja preservada do vexame pela qual passamos, pessoas descompromissadas com o respeito à norma legal e constitucional, praticaram esse tipo de atitudes que deixou profundamente triste, que repugnamos veemente, como o cerceamento do acesso ao Poder Legislativo do Rio Grande do Norte”.
Já o deputado José Dias (PSDB) lamentou o que viu em gravações feitas pela própria Polícia e por emissoras de TV, “as barbaridades que se cometeu, agressões com ovos e pedras, entrada da garagem bloqueada”, além de “inúmeras mulheres, que não acredito que sejam tao irresponsáveis, com crianças até de colo na praça” e expostas à violência.
Para José Dias, providências têm que ser tomadas para que isso “não possa se repetir”. Ele lembrou que o ex-presidente Lula “foi para rua, fez pronunciamento, esculhambou com quem quis e com quem não quis, e ninguém foi lá impedir, jogar ovo e pedras, até porque há o direito de manifestação”.
O deputado Ubaldo Fernandes (Avante) também repudiou a forma como o movimento sindical, que é importante para a sociedade, agiu na sexta-feira (08). “Esse tipo de ato a sociedade tem que repudiar, lutar pela democracia tem limite, não pode ser uma democracia sem limite, porque quando se impede quem estava dentro de sair e quem estava fora de entrar, fere totalmente a democracia brasileira”.
Autor da proposta de homenagem ao ex-deputado federal Rogério Marinho, o deputado estadual Gustavo Carvalho disse que o ocorreu dia 08 “foi um ato praticado por vândalos, que feriu a Constituição Federal, como o direito de ir e vir das pessoas, o que vi aqui foi um ato de desrespeito à convivência dos contrários”.
O deputado Kelps Lima (SD) disse da sua preocupação com o ambiente político “que está se instalando no pais e interessa a essas pessoas, esse clima de conflagração, de radicalismo, não podemos deixar que a democracia seja derrotada pela truculência”.
Já a deputada Isolda Dantas (PT) afirmou que apoia os movimentos sociais, independente de ser aplaudida ou não, porque acha “que é um direito da sociedade se manifestar”. Segundo ela, os movimentos sociais “têm total autonomia, se são incorretas ou equivocada, respondem por isso”.
O deputado Sandro Pimentel (PSOL) disse que “manifestações democráticas sempre aconteceram em todas as casas legislativas no Brasil afora, acontece até ocupações, independente de que governo seja”.
Para Pimentel, se as manifestações são certas ou erradas, “é uma decisão que o movimento toma, e ele assuma as suas responsabilidades por isso, obviamente, como ocorreu inclusive no ano passado”.
Pimentel pediu respeito aos trabalhadores, crianças e idosos, “que não são baderneiros, saíram de por um ideal para dizer que Rogério Marinho merece título de persona non grata”.
Segundo Pimentel, “se alguns discordam ou concordam é um direito democrático, mas o recado foi esse, que foi dado”.
