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DER descarta queda da ponte em Pium

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As chuvas elevaram o nível do Rio Pium, que está rente à ponte que liga Natal ao distrito de Pium em Parnamirim. A água chegou a cobrir mesas e cadeiras de bares do local na manhã de terça-feira (5). Uma árvore caiu nas proximidades da ponte e estava obstruindo a passagem da água. A situação preocupava os moradores, que temiam a entrada da água nas casas. O Corpo de Bombeiros interditou temporariamente a área para a remoção da árvore. O engenheiro Francisco Maciel, do Departamento de Estradas e Rodagens do Rio Grande do Norte (DER-RN), descartou risco de desabamento da ponte.
“Até agora não está preocupando em nada porque ela [a ponte] está suportando bem ainda. O problema é desobstruir a parte aqui da vazão, mas já estão providenciando a retirada dessa árvore aqui. A ponte está suportando bem por enquanto”, diz o engenheiro. De acordo com moradores e comerciantes do local, a última cheia semelhante ocorreu há 22 anos, em 2000. 
Outra preocupação é de que o rompimento da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Pium atinja o rio. De acordo com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), o vazamento afetou ruas e imóveis. A companhia informou que enviou equipes para desobstruir as vias interditadas e verificar se o esgoto chegou ao Rio Pium. A Rua das Palmeiras foi interditada para a passagem de veículos na terça.
Com o nível da água próximo à ponte, os quiosques dos comerciantes ficaram submersos. Marinalva tem um bar na região e diz que o sinal de alerta foi ligado no domingo, quando as chuvas foram mais intensas. “Foi muita água, aí encheu tudo. Fazia muito tempo que não acontecia isso. Na segunda já amanheceu tudo cheio, na minha casa a água já tá entrando e a gente não tem a quem recorrer. Até agora não veio ninguém aqui para ver nossa situação. É difícil porque a gente não sabe se vai ter mais chuva, se não vai”, diz Marinalva.
“No ano 2000, isso aqui encheu e cobriu a ponte. O medo é que quando tirem essa árvore a ponte não aguente a força da água. Esse bar aqui, você pode ver como está a situação, tudo debaixo d’água. A gente que depende do comércio para sobreviver como é que fica? A gente vive disso aqui. Só Deus na causa. Agora é torcer para que baixe logo porque é um perigo do jeito que está”, complementa Jurema, que também tem um bar às margens do rio.
O motivo de preocupação de alguns moradores, segundo Natécia Nunes, pode ser causado pelas juntas de dilatação da ponte, que produzem uma movimentação que é natural neste tipo de construção. “Em toda ponte existe uma dilatação e o recapeamento passou por cima dessa junta. Como o asfalto está retraído, essa junta está se abrindo e o povo está achando que a ponte vai cair por conta disso. Mas é normal que se dilate”.
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