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DER vai aumentar rigidez e motoristas clandestinos podem ser presos

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O Departamento de Estradas e Rodagens do Rio Grande do Norte (DER/RN) vai tornar a fiscalização mais rigorosa e quer passar a prender os motoristas que forem flagrados realizando transporte clandestino de passageiros no Estado.

De acordo com o diretor-geral do DER/RN, o general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, o órgão já encaminhou à Consultoria Geral do Estado uma proposta de decreto que determina a detenção dos condutores, além da apreensão do veículo, em casos de transporte clandestino. Ele afirma que o decreto em vigor, que é de 2002, está “desatualizado”.
O diretor-geral do DER espera contar com o capitão Styvenson Valentim em sua equipe
“Estamos propondo usar o código penal para punir o condutor clandestino, já que coloca a vida das pessoas em risco. Eles não fazem vistorias nos veículos, nem fornecem seguro de vida. É uma esculhambação”, destacou Fraxe. Para o general, é necessário “levar o motorista preso e encaminhar para a delegacia, além de apreender o carro e levar para o pátio do DER”.

Para aumentar o rigor na fiscalização, o diretor-geral do DER/RN espera contar, em sua equipe, com o capitão Styvenson Valentim, que coordenou as ações da Operação Lei Seca no Rio Grande do Norte e atualmente é chefe administrativo no Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar (CFAP). “Pra mim, a pessoa mais indicada é ele. Mas não depende só de mim. Ainda estamos em diálogo com o secretário de Segurança [Pública e da Defesa Social, Caio César Marques Bezerra]. A definição só deve sair na semana que vem, então não adianta criarmos expectativas agora”, disse Fraxe.

O capitão Styvenson Valentim não esconde seu desejo de voltar às ruas e, assim, deixar a função administrativa que hoje exerce. “Tivemos uma conversa, mas ainda não há nada concreto. Ele quer montar uma estrutura de fiscalização parecida com a que coordenei na Operação Lei Seca. Não vou mentir, voltar às ruas seria bom para mim, eu gosto. Estou à disposição do Comando Geral da Polícia Militar e, consequentemente, do Governo do Estado. O que decidirem, acato”, comentou Styvenson.

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