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Derrota cola ABC na zona de degola

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O ABC chegou a largar na frente do placar, mas não soube segurar o resultado e permitiu a virada do Boa Esporte, 2 a 1, no estádio Dilzon Melo, em Varginha (MG). Caio Mancha abriu o placar, mas Reis e Diones garantiram os três pontos para os mineiros. O resultado jogou o Alvinegro para 16ª colocação, na porta da zona de rebaixamento, colocando uma pressão que até agora não existia sob os ombros da equipe. O time potiguar volta a jogar no dia 1 de julho, contra o Guarani, no Fasqueirão.

Com Zotti no lugar de Erivélton, o ABC foi a campo para enfrentar o Boa Esporte disposto a se recuperar da derrota em casa para no CRB. E a equipe conseguiu realizar um confronto equilibrado diante do time mineiro. Se o adversário esperava encontrar um time retraído, se surpreendeu com postura dos potiguares, que buscaram o ataque e arriscando chutes de meia distância, obrigavam o goleiro Daniel Luís a ficar esperto para evitar ser surpreendido.

Echeverria teve a bola do empate, mas acertou a trave do Boa
Echeverria teve a bola do empate, mas acertou a trave do Boa

Já o Boa que não faz uma boa campanha em casa, tinha dificuldade em armar as suas jogadas. A defesa não dava espaços para os atacantes mineiros, que insistiam nas jogadas pelo meio, o que facilitava a interceptação doa zagueiros alvinegros.

Com isso, o ABC recuperava a bola e saia rápido para o ataque. Numa das investidas, Gegê descolou um belo passe para Caio Mancha e, na ânsia de impedir que  a bola passasse para o atacante natalense, Ruan cortou o lance com a mão e o juiz não teve duvida ao marcar o pênalti, que o próprio Mancha cobrou, deslocando o goleiro, para fazer 1 a 0, aos 20 minutos.

Em desvantagem o Boa Esporte passou a buscar mais o campo de ataque, mas continuava com dificuldade de acertar as jogadas ofensivas. As laterais estavam bem bloqueadas e as tentativas  de último passe na maior parte das vezes era equivocada. A única chegada com perigo foi numa cobrança de falta por Reis, que Belliato fez uma boa defesa, mas o lance já tinha sido anulado por impedimento.

Mas a equipe continuou insistindo e se aproveitou de um cochilo de marcação entre Bocão e Dalberto, que permitiram o avanço do lateral Paulinho, este descolou um cruzamento na medida para Reis desviar de cabeça, entre os zagueiros e deixar tudo igual no placar, aos 34 minutos, quando os potiguares eram melhores em campo.

A segunda etapa começou com o Boa Esporte pressionando os potiguares. A equipe conseguiu uma sequência de ataques  e chegou a assustar com um chute de Felipe Matheus, que passou a direita do goleiro abecedista. Usando a experiência, o ABC procurava cadenciar a partida, atrás de reequilibrar as ações dentro de campo e conter o ímpeto dos mineiros. O Boa não diminuiu a busca pelo desempate e continuou a rondar a área abecedista com perigo, obrigando Belliato a se esforçar para manter a igualdade no placar. Mas ele conseguiu ter eficiência  até os 13 minutos, quando após a cobrança de uma falta, Reis ergueu a bola na área, Júlio Santos  desviou, Belliato salvou, mas Diones pegou o rebote para virar o placar.

Dalberto que não realizava uma boa apresentação, acabou dando lugar a Echeverria, era uma tentativa de Geninho em fazer a bola parar mais nos pés dos atacantes, uma vez que a bola estava batendo e voltando rápido e a zaga tendo de se virar para não deixar a diferença no marcador ser ampliada. A alteração não surtiu o efeito desejado, só após os 25 minutos, de forma tímida, o ABC conseguiu chegar com algum perigo ao ataque. Então a opção foi trocar um dos armadores, Gegê por Nando, para aumentar o poder ofensivo. Logo depois dessa que foi a terceira alteração, Anderson Pedra saiu do campo contundido e para não deixar o time atuando com um a menos, mesmo sem condições devido a forte torção no tornozelo, voltou.

Na base da bola levantada na área, faltou sorte ao paraguaio Echeverria para empatar a partida. Zotti cobrou falta, Mancha desviou para o meio da área e Echeverria, também de cabeça, tocou e viu a bola bater na trave. No contra ataque, Reis ganhou de Pedra na velocidade e parou na intervenção corajosa do arqueiro alvinegro. No final os potiguares chegaram a ensaiar uma  pressão, mas a noite não era dos atacantes. A derrota acabou sendo confirmada, a quarta no Brasileirão.

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