O desastre ambiental ocorrido nos rios Potengi e Jundiaí foi tema de audiência realizada nesta manhã na Câmara Municipal do Natal. Na ocasião, ambientalistas e representantes dos pescadores reclamaram de omissão do Idema (Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente), enquanto o seu diretor, Eugênio Cunha, apresentou argumentos em defesa da atuação do Instituto. O Ministério Público foi convidado à audiência, mas não compareceu. .
Para Eugênio Cunha, o Idema não esteve omisso. Ele assinalou o problema da mortandade dos peixes como algo localizado e episódico, e criticou os chamado "cavaleiros do apocalipse" que, segundo ele, estão tentando levar pânico à população e transformando um "desastre em uma catástrofe", "de forma irresponsável" e sem conhecimento técnico. O diretor aproveitou a ocasião, ainda, para fazer um histórico dos avanços obtidos pelo Instituto nos últimos três anos.
O pronunciamento de Eugênio Cunha, entretanto, foi criticado pelo Coordenador do Movimento Pró-Pitimbú, o engenheiro Kalazans Bezerra. Para ele, análises anteriores do rio Potengi ofereciam ao Idema argumentos necessários para agir de forma mais objetiva na prevenção de problemas como o ocorrido há 10 dias. Assim, o engenheiro acusou a ação do Instituto como "ora omissa, ora tomando posições inadequadas a um órgão de defesa do meio ambiente".
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