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Descumpridores da lei

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Luiz Antônio Felipe

Não será fácil para o Rio Grande do Norte obter recursos do Tesouro Nacional. Pelo menos nove Estados furam o teto de gastos, estima o coordenador do Comitê de Secretários de Fazenda (Comsefaz), Rafael Fonteles. Esses Estados não cumpriram o teto de gastos em 2018, de acordo com dados preliminares. Os governos estaduais terão até 20 de março para enviar informações definitivas sobre esta situação. O próprio governo prevê piora do perfil da dívida pública antes da reforma da Previdência. O forte aumento da folha de salários, sobretudo daqueles que decretaram situação de calamidade, é o maior problema dos estados, na avaliação do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.

Finanças

Os estados pedem ajuda, mas o governo nega e diz que ajudará apenas a mensurar os gastos que precisam ser cortados. O Rio Grande do Norte nem tem dívida para renegociar e, portanto, não tem como aderir ao refinanciamento. O problema é cortar despesa com pessoal. Outro problema é a Previdência, com a idade média de aposentadoria dos servidores dos entes federativos em 49 anos.

Expectativa
A confiança da indústria atinge o maior nível desde agosto, diz a Fundação Getúlio Vargas (FGV).  A confiança melhorou em janeiro em relação a dezembro. A alta é de 2,6 pontos do indicador no período, representa a segunda elevação consecutiva. A percepção sobre a situação atual dos negócios continuou evoluindo lentamente, sob influência de um ritmo fraco de atividade.

Confiança
O empresário da indústria eletroeletrônica inicia 2019 com mais confiança, segundo a Abinee (associação do setor), com base em dados da CNI. O índice atingiu 65,1 pontos em janeiro de 2018, ficando acima do resultado apontado no final do ano passado (62,6 pontos) e 3,7 pontos a mais do que o registrado em janeiro do ano passado (61,4 pontos). Quando maior a confiança, maior a vontade de investir.

Consumo

Para estimular o consumo doméstico, após a desaceleração do crescimento da economia do país em 2018, a China adota um plano de país capitalista. Prevê subsídios à infraestrutura para veículos que não utilizam combustíveis fósseis e estímulos às vendas de automóveis na área rural do país, onde há grande potencial de consumo. Também vai subsidiar consumidores para que troquem eletrodomésticos e utilidades domésticas por novos produtos.
Juros ainda elevados
A taxa de juro no rotativo do cartão de crédito sobe a 285,4% ao ano em 2018 , uma cobrança abusiva. Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, o destaque novamente é o cheque especial, cuja taxa passou de 305,7% ao ano para 312,6% ao ano de novembro para dezembro. No crédito pessoal, a taxa passou de 45,2% para 41,7% ao ano. O juro no crédito livre cai a 35,6%, diz o Banco Central. O Estoque total de crédito sobe 5,5% em 2018, para R$ 3,260 trilhões.

Privatização

Para gerar recursos extraordinários e estimular a concorrência, o Governo Federal quer vender todas subsidiárias de Petrobras, BB e Caixa, mantendo as empresas holding, com foco no negócio mais rentável.
Premiação
Mais uma vez a Cosern é finalista em premiação nacional e do Nordeste, em satisfação do consumidor. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou  a lista de distribuidoras finalistas do Prêmio IASC 2018,  que reconhece as distribuidoras mais bem avaliadas com base na percepção do consumidor residencial.

Shopping

O faturamento dos shopping centers brasileiros bateu na casa dois 6,5% em 2018, dentro das previsões. Acompanhou assim o crescimento das vendas do comércio em geral e, mantém a expectativa de nova expansão em 2019. Ao mesmo tempo, a venda de papelão ondulado, insumo que indica crescimento, caiu 3,23% em dezembro.

Combustível

A Petrobras reduz hoje o preço da gasolina nas refinarias e mantém inalterado o do diesel. A redução é de 1,3% no  preço médio da gasolina. Nos postos do RN, o litro da gasolina deve ficar abaixo dos R$ 4,00.

Ferrovia

A Rumo Logística, maior operadora ferroviária do País, aumentou o volume transportado de biodiesel B100 em 74% no ano passado. Em números absolutos, a Companhia movimentou 172 mil m3 em 2018 ante 99 mil m3 de 2017. O combustível utilizado pelas maiores distribuidoras do País é carregado em terminais do Rio Grande do Sul  com destino os mercados do Paraná e de São Paulo.
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