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Desembargadora pede desculpas

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Após ser acusada de questionar nas redes sociais em março deste ano a capacidade intelectual da professora potiguar Débora Seabra, primeira docente com Síndrome de Down do Brasil, a magistrada Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em uma nova postagem na sua página no Facebook, pediu desculpas e agradeceu os ensinamentos da carta escrita por Débora.

No texto da postagem, Marília Castro Neves reconhece o erro cometido e diz que “de quem, em um primeiro momento, eu duvidei da capacidade de ensinar, me veio a maior lição: a de que precisamos ser mais tolerantes e duvidar de pré-conceitos”, revelou, acrescentando que chorou e que tem sofrido bastante com a repercussão do caso.

Em março, a publicação atribuída a Marília dizia: “Apuro os ouvidos e ouço a pérola: o Brasil é o primeiro país a ter uma professora portadora de síndrome de down!!! Poxa, pensei, legal, são os programas de inclusão social… Aí me perguntei: o que será que essa professora ensina a quem?”. Agora, com um outro tom e uma postagem mais longa, a mensagem da desembargadora era a de que “Magistrados também erram, e quando o fazem, incumbe-lhes desculparem-se. Esta carta é justamente isso: um pedido de perdão”.

No texto, Marília Castro Neves também diz que as palavras de Débora a fizeram refletir muito e pede desculpas pela demora na resposta sobre o caso.

A postagem na rede social, rendeu à desembargadora representação no Conselho Nacional de Justiça. A TRIBUNA DO NORTE entrou em contato com família de Débora Soares. Margarida Soares, mãe de Débora, afirmou que para preservar a família, não comentaria mais o caso.

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