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Desempenho do Estado cai em quatro pilares de desenvolvimento

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Apesar de ter registrado bom desempenho na maioria dos pilares do Ranking de Competitividade 2022, elaborado pelo Centro de Liderança Política (CLP), em outros quatro o Rio Grande do Norte não performou bem:  Capital Humano (caiu 3 posições), Solidez Fiscal (menos 2 posições), Educação (queda de 2 colocações) e Sustentabilidade Ambiental (perdeu 1 posição). Em 2021, esses pilares ocupavam, respectivamente, a 6ª, 25ª, 16ª e 23ª colocações, passaram para o 9º, 27º, 18º e 26º lugares, nesta ordem, este ano.
Um dos pontos bem avaliados, dentro do pilar Infraestrutura, foi a disponibilidade de voos domésticos diretos e regulares, que tem crescido após a pandemia

#SAIBAMAIS#
Indicadores como População Economicamente Ativa com Ensino Superior,  Qualificação dos Trabalhadores (dentro do pilar Capital Humano), Avaliação da Educação, IDEB e Taxa de Frequência Líquida, tanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio (dentro do pilar Educação), integram os pilares com menor desempenho e tiveram queda no ranking de 2021.

Além disso, também não foram bem avaliados os índices de Coleta Seletiva, Tratamento de Esgoto, Destinação do lixo (dentro do pilar Sustentabilidade Ambiental), Poupança Corrente, Taxa de Investimentos e Regra de Ouro (dentro do pilar Solidez Fiscal).

No âmbito da Solidez Fiscal foram registradas as quedas mais expressivas e é uma dos pilares ao qual o Estado deve ficar mais atento, de acordo com Cepeda. A taxa de investimentos, que compõe o pilar, caiu oito posições em relação ao levantamento anterior, passando da 32ª para a 24ª colocação. A regra de ouro, por sua vez, despencou cinco lugares (do 31º para 26º).

Esta é a décima primeira edição seguida do Ranking de Competitividade dos Estados, que compila os dados de todas as unidades federativas do País, além do Distrito Federal. Segundo o  coordenador de competitividade do  Centro de Liderança Pública (CLP), Lucas Cepeda, o levantamento reúne informações extraídas de bancos de dados e instituições públicas, ou seja, a partir de resultados já disponíveis.
Estudo mostra melhora de alguns indicadores como a mobilidade e a mortalidade no trânsito
“O CLP não indica nenhum gerador por conta”, frisa Cepeda. Ao todo, o levantamento traz 86 indicadores, distribuídos em 10 pilares. Cada pilar tem um peso específico. O coordenador do CLP esclarece que a queda de posições em algum indicador não necessariamente significa um mal desempenho. “Os rankings têm critérios relativos. Suponhamos que todos os estados melhoraram em um pilar, mas dentre eles, quem melhorou menos vai apresentar queda. Por isso, é preciso levar em consideração os cenários em todos”, frisa.

Para Cepeda, é provável que os efeitos da pandemia de covid-19 ainda refletem nos resultados deste ano, entretanto, embora em um patamar bem menor do que o impacto na pesquisa anterior. “Sem dúvida, esses efeitos ainda existem”, disse. O Governo do Estado ressaltou o bom desempenho do RN na maioria dos pilares e disse “estar atento aos eventuais indicadores com redução entre um estudo e outro, em busca de identificar os fatores que influenciaram com intuito de melhorá-los”.

Para o Governo, a pandemia traz uma repercussão geral no ranking ao comparar os desempenhos observando a edição anterior do estudo, “realizada fora do cenário da maior crise sanitária contemporânea”. O Ranking de Competitividade dos Estados de 2022 conta com camadas adaptadas aos parâmetros de critérios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) e aos Objetivos  do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Lucas Cepeda - ranking é elaborado a partir de dados oficiais
Segundo o CLP, o Ranking permite medir o tamanho do desafio dos estados sob contexto internacional. O levantamento, conforme o Centro Liderança Pública, pode ser uma ferramenta para a busca de boas práticas que possam ser aplicadas ao Brasil.

“Somente um ecossistema de gestão pública baseado em dados e evidências pode, de fato, gerar a transformação que esperamos. O ranking é uma ferramenta que auxilia o gestor público a definir prioridades, presta contas à sociedade e ajuda a atrair e focalizar investimentos públicos e privados”, afirma Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP.

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