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Desemprego chega a ser de 28% entre gregos

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A Grécia implementou sucessivos planos de austeridade, eliminou empregos no setor público e elevou impostos, mas, ainda assim, precisou de um segundo resgate da troica, em 2012. O problema se alastrou para outros membros da zona do euro e, em uma de suas consequências, elevou o desemprego para o nível recorde de 12% no bloco e de 28% na Grécia. Os empréstimos recebidos pela Grécia seriam pagos em prestações, revisadas a cada trimestre.

O Syriza quer renegociar essa dívida para parcelas menores, para que o governo tenha mais recursos para investir em programas sociais e criação de empregos. Porém, mesmo que monte uma maioria no Parlamento, renegociar não será uma tarefa fácil para o partido. “É improvável que seu líder, Alexis Tsipras, adote uma postura pragmática e flexível”, prevê Nicholas Spiro, da consultoria Spiro Sovereign Strategy. Alexis Tsipras, de apenas 40 anos, ganhou popularidade na Grécia por prometer uma recuperação com base em avanços sociais. Sua proposta de criar 300 mil empregos sensibilizou a população, em meio a uma taxa de desemprego de 25% no fim do ano passado. No entanto, enquanto agrada ao eleitorado grego, Tsipras incomoda as principais autoridades europeias.

#SAIBAMAIS#No início de janeiro, a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, ameaçou expulsar a Grécia da zona do euro, caso o Syriza vença as eleições e adote uma postura inflexível quanto ao programa de austeridade. Antes disso, em dezembro, o ex-ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Joschka Fischer, afirmou que uma renegociação da dívida após uma vitória do Syriza causaria pânico no mercado financeiro, provocando uma crise capaz de respingar na Itália e, com algum atraso, na França, duas das três maiores economias da zona do euro.

Em artigo publicado no site do partido, Tsipras respondeu aos alemães: “Serei franco, a atual dívida da Grécia é insustentável e nunca será atendida, especialmente enquanto o país for submetido a um contínuo afogamento fiscal”. No entendimento do político, “as exigências feitas pela troica só tornam a economia grega mais fraca, causando estragos aos meios de vida da maioria da população”.

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