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Desemprego cresce na UE

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São Paulo (AE) – A profunda e prolongada crise econômica na zona do euro continua a traduzir-se em números crescentemente negativos no mercado de trabalho europeu, exigindo reações mais rápidas dos líderes regionais em meio a manifestações populares contra as políticas de austeridade adotadas pelos governos do continente. Em abril, a taxa de desemprego atingiu um novo recorde na zona do euro, subindo a 12,2%, segundo dados da Eurostat, acelerando em relação à taxa de 12,1% registrada em março. Foi o 24º mês seguido de aumento do desemprego na zona do euro. Em comparação ao mesmo mês do ano passado, o número de desempregados no bloco aumentou 1,6 milhão, totalizando 19,375 milhões de europeus sem ocupação. Apenas no último mês, 95 mil pessoas saíram do mercado de trabalho na zona do euro.

A pesquisa também mostrou que os jovens continuam sendo os mais prejudicados pela fraqueza do mercado de trabalho da zona do euro. A taxa de desemprego entre pessoas com menos de 25 anos no bloco atingiu o novo recorde de 24,4% em abril.

As taxas mais elevadas de desemprego na região foram registradas na Grécia, que chegou a 27% em fevereiro, Espanha, onde 26,8% dos trabalhadores estão sem emprego, e Portugal, onde o desemprego atinge 17,8% dos trabalhadores. O país com a menor taxa de desemprego na região é a Áustria, onde 4,9% dos trabalhadores estão desempregados. Na Alemanha, a taxa de desemprego continua sendo de um dígito, em 5,4% em abril.

A piora no mercado de trabalho, no entanto, vem se estendendo da periferia para economias centrais da zona do euro: o desemprego na França, segunda maior economia do bloco, atingiu um novo recorde na França em abril, com uma taxa de 11%. Na Itália, terceira maior economia da região, a taxa subiu a um recorde histórico de 12% em abril. Em comparação ao mesmo período do ano passado, 373 mil trabalhadores italianos entraram na fila do desemprego no último mês.

Em reunião com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, o primeiro-ministro italiano Enrico Letta anunciou que o governo vai lançar um “plano nacional” para estimular o emprego entre jovens antes mesmo da reunião de cúpula do Conselho Europeu, marcada para junho, que será dedicada à crise de emprego na região. 

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