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Desemprego recua com informalidade recorde

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O trabalho por conta própria alcançou um contingente recorde de 24,141 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em junho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em apenas um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 1,156 milhão de pessoas


Em apenas um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 1,156 milhão de pessoas

Em apenas um ano, o trabalho por conta própria ganhou a adesão de 1,156 milhão de pessoas. Em um trimestre, foram 391 mil trabalhadores a mais nessa condição.

O trabalho sem carteira assinada no setor privado também cresceu, para um recorde de 11,500 milhões de ocupados nessa situação. O emprego sem carteira no setor privado aumentou em 565 mil vagas em um ano. Em um trimestre, foram 376 mil trabalhadores a mais.

A população ocupada totalizou 93,342 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em junho. O mercado de trabalho abriu 294 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre terminado em março. Na comparação com o trimestre encerrado em junho de 2018, foram criados 450 mil vagas formais no setor privado.

O setor público abriu 299 mil vagas em um trimestre. O trabalho doméstico absorveu mais 147 mil pessoas em um trimestre.

Ainda segundo o IBGE, a indústria brasileira contratou 319 mil trabalhadores no trimestre em referência.

Na passagem do trimestre terminado em março para o trimestre encerrado em junho, houve contratações também nas atividades de outros serviços (150 mil ocupados), agricultura (233 mil), transporte (72 mil), construção (87 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (42 mil), serviços domésticos (151 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (469 mil).

Segundo Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, a expressiva geração de vagas da atividade de administração pública, saúde e educação é puxada por contratações de prefeituras, especialmente de profissionais que atuam em creches.

Por outro lado, houve demissões em alojamento e alimentação (-7 mil) e no comércio (-11 mil).

Desemprego tem leve recuo
O Brasil tinha 12,766 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em junho deste ano, segundo dados da Pnad Contínua. No entanto, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior: há menos 157 mil desempregados ante junho de 2018, o equivalente a um recuo de 1,2%.

O total de ocupados cresceu 2,6% no período de um ano, o equivalente à criação de 2,401 milhões de postos de trabalho. Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,7% no trimestre até junho de 2018 para 12,0% no trimestre encerrado em junho de 2019.

O contingente de inativos recuou 1,0% em junho deste ano ante junho do ano passado, 621 mil pessoas a menos nessa condição.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,6% no trimestre até junho deste ano, ante 53,7% no trimestre até junho de 2018. No trimestre até março de 2019, o nível de ocupação era de 53,9%.

Subocupação
Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,9% no trimestre até junho, ante 7,4% no trimestre até março

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Em todo o Brasil, há um recorde de 7,355 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas

Na passagem do trimestre até março para o trimestre até junho, houve um aumento de 587 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 892 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.
Números do desalento:
País tem 4,8 milhões de pessoas desalentadas 
O Brasil tinha uma população de 4,877 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em junho, segundo os dados da Pnad Contínua. O resultado significa 34 mil desalentados a mais em relação ao trimestre encerrado em março. Em um ano, 90 mil pessoas a mais caíram no desalento.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

Falta de trabalho
Faltou trabalho para 28,405 milhões de pessoas no País no trimestre encerrado em junho, segundo os dados da Pnad Contínua. A taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 25,0% no trimestre até março para 24,8% no trimestre até junho.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até junho de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 24,5%.

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