Santa Cruz – Faculdade de Saúde do Trairi (Facisa)
48 professores do quadro
47,92% são doutores
47,92% são mestres
4,16% são especialistas
35 professores substitutos
28 técnicos administrativos
18 funcionários
481 alunos
174 de fisioterapia
150 de nutrição
148 de enfermagem
90 formados/ano
2 blocos de aulas
60 vagas na residência universitária
Distribuição de alunos
34 da Borborema Potiguar
29 do Seridó Oriental
17 do Seridó Ocidental
11 de Natal
8 do Vale do Açu
6 de Serra de Santana
1 do Agreste
1 da Baixa Verde
R$ 1,1 milhão é o orçamento anual da Facisa para manutenção
R$ 40 milhões é o valor requerido para a criação dos cursos de Psicologia e Educação Física
Cronologia
1952 – é criado o Hospital Universitário Ana Bezerra (Huab)
2 de agosto de 1966 – é criado o Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária (Crutac)
2006 – é criado o curso de enfermagem da Facisa
2007 – são criados os cursos de nutrição e fisioterapia
Aluno
“Minha mãe jamais sonhou que a filha dela faria universidade. Só filho de rico podia ir para Natal estudar. Ela dizia que eu ficar no comércio de Santa Cruz, mas eu não queria aquilo”, conta Camila Valdyane Silva de Souza, 22 anos, nutricionista formada pela Facisa há um ano. A menos de 500 metros da faculdade, no centro de Santa Cruz, Camila coordena uma produção de mil refeições por turno no Restaurante Popular (antigo Barriga Cheia). Formada pela primeira turma de nutrição da Facisa, ela conta que a falta de estrutura da faculdade era uma dificuldade no início, mas a chance estudar era mais importante. “Hoje todo mundo tem muito orgulho de mim. Um desejo meu é continuar estudando, quero me especializar”, acrescenta Camila.
Professor
A fisioterapeuta Núbia Maria Freire, 33 anos, é baiana, mas se mudou para Santa Cruz no começo do ano para lecionar na Facisa. Apesar do ritmo diferente das cidades grandes, ela ressalta a importância da faculdade para a população. Núbia está à frente da Clínica Integrada de Fisioterapia, que atende até 50 pessoas por turno. “O atendimento é gratuito. Conseguimos atender a população e trabalhar com alunos a partir do oitavo semestre do curso”, salienta. A clínica oferece atendimento ambulatorial gratuito.
Direção
Os planos da Facisa, segundo o diretor da faculdade, Ênio Walker, é continuar expandindo, com a abertura dos cursos de Psicologia – a partir de 2015 – e de educação física. “Vamos trabalhar também a divulgação dos cursos. Há regiões que não sabem que oferecemos cursos, principalmente na região Agreste”, afirma o professor. Segundo ele, a rotina da própria cidade foi modificada pelo fortalecimento do campus, com o aumento dos serviços de entretenimento, por exemplo.
Currais Novos – Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres) campus Currais Novos
Quadro
21 de dezembro de 1977 – é criado o Centro Avançado de Ensino Superior de Currais Novos
38 professores do quadro
20 técnicos administrativos
4 cursos presenciais: Administração, Turismo, Letras Português-Inglês e Letras Espanhol
11 cursos a distância
700 alunos presenciais
615 alunos a distância
40 vagas na Residência Universitária
164 alunos recebendo auxílio-transporte
Aluno
No campus Ceres Currais Novos, um dos desafios ainda é a infraestrutura: falta iluminação, reestruturação de blocos de salas de aula e ausência de transporte dentro do campus. Apesar das dificuldades, alunos como Janailson Ferreira, 22 anos, formando em letras inglês são gratos pela oportunidade de estudar. “Se não fosse a residência (universitária) eu não estaria aqui. Apesar de todas as desvantagens, sou grato por ter acesso ao ensino superior. Sei que não é um favor, é um direito nosso”, afirma. Nascido em Cerro-Corá, no início da faculdade, no começo do curso, ele precisava vencer uma hora de viagem para todas as noites, uma vez que o curso é noturno. Hoje ele ocupa uma vaga na residência do campus.
Professor
Edneide Maria Galvão é diretora do polo de Ensino a Distância de Currais Novos, e a servidora mais antiga do quadro. Para ela, a implantação do polo EaD foi um complemento aos cursos presenciais, e ajudaram a transformar Currais Novos. “Aqueles que não conseguiam se deslocar para a cidade, tiveram acesso ao ensino. Ajudamos a melhorar a qualidade dos professores e do ensino”, salienta a professora.
Direção
Segundo o professor Mário Lourenço, vice-diretor do Ceres, as melhorias da infraestrutura do campus já estão em andamento. Foi aprovado recentemente o plano diretor do campus, que organizará a expansão. Estão previstos nos blocos de salas de aula, expansão da residência e construção de um restaurante universitário. “Também estamos construindo uma proposta para que a expansão de cursos tecnológicos no interior seja para Currais Novos. Hoje temos apenas cursos de humanas”, afirmou.
Caicó – Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres) campus Caicó
Quadro
4 de outubro de 1973 – é criado o Núcleo Avançado de Caicó
1.500 alunos presenciais
50 funcionários
102 professores
6 cursos presenciais: Ciências Contábeis, Direito, Geografia, História, Matemática, Sistemas da Informação e Pedagogia
Estrutura comum ao Ceres
R$ 1,1 milhão é o orçamento para custeio das duas unidades do Ceres: Caicó e Currais Novos
18 laboratórios especializados
3 de informática
2 bibliotecas setoriais
Aluno
Dênis Pinheiro, 22 anos, já caminhou boa parte do RN para cursar a graduação desejada. Passou um ano estudando Ciência e Tecnologia em Natal. Foi logo depois para Angicos, estudar Sistemas de Informação no pólo semi-presencial do Metrópole Digital. Nascido em Currais Novos, hoje o percurso dele é um pouco menor, uma vez que o curso de Sistemas da Informação começou a ser oferecido no Ceres Caicó. Neste ano, está participando de duas seleções para um intercâmbio no exterior. “Eu vejo a UFRN como a instituição de maior credibilidade na minha área. Ficou mais fácil estudar agora, perto de casa, do que meus pais tendo que manter dois filhos longe”, conta.
Professor
“Tivemos um crescimento na área tecnológica de Caicó com a criação do curso. Hoje temos empresas daqui especializadas na área”, conta o professor do curso de Sistemas da Informação do Ceres Caicó, João Paulo de Souza. Segundo ele, hoje os laboratórios do curso contam até com parcerias para pesquisa com laboratórios de multinacionais. “Conseguimos acesso gratuito a serviços que custariam 40 mil dólares por ano à universidade”, comenta o pesquisador.
Direção
Para a professora Ana Aires, diretora do Ceres Caicó, a cidade sentirá um impacto maior com o novo processo de expansão do campus, um deles proporcionado pela chegada do curso Multicampi de Medicina. “A chegada do curso, por si só, já impactou o Seridó. As pessoas conseguem visualizar a importância do Seridó ter um curso de alta concorrência”, afirma.
