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Desfile com pouco público, muita pressa e protestos

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Rafael Barbosa e Roberto Lucena
Repórteres

Assim como aconteceu ano passado, o tradicional desfile cívico em comemoração ao Dia da Independência do Brasil, este ano, em Natal, ficou marcado pelos protestos de diversas categorias. A solenidade de ontem teve pouca participação popular e a governadora Rosalba Ciarlini não compareceu ao evento.
A cerimônia, que geralmente dura quatro horas, foi reduzido pela metade
No final do desfile, houve confronto entre os próprios manifestantes e a Polícia Militar levou pelo menos dois jovens à delegacia de plantão acusados de promover baderna e depredação durante o protesto. Segundo a PM, cerca de duas mil pessoas acompanharam o desfile cívico-militar. A expectativa da organização era reunir um público de 15 mil pessoas.
Servidores públicos estaduais invadiram a pista do desfile que durou menos de duas horas e atraiu público bem menor que anos anteriores
Às 8h30, o coronel Fernando Carneiro, da Força Aérea Brasileira (FAB) e comandante do desfile, pediu autorização formal ao prefeito Carlos Eduardo Alves para iniciar a solenidade. Em seguida, teve início o desfile que foi aberto pela Banda de Música da PM, representação de escolas públicas municipais e escolas particulares. Membros da Fundação Rampa e Cruz Vermelha vieram na sequência.

Como é de costume, as forças militares – Exército, Marinha e Aeronáutica –, Corpo de Bombeiros, PM e outras instituições participaram do desfile. Devido aos protestos, o número de participantes foi reduzido. As escolas públicas estaduais não enviaram representação.

Falta

A chefe do Poder Executivo Estadual não compareceu ao palanque reservado às autoridades. Rosalba Ciarlini foi representada pelo titular da secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), Aldair da Rocha.

#SAIBAMAIS# A assessoria de imprensa do Governo do Estado confirmou que a ausência da governadora deu-se em função dos protestos que já estavam programados por categorias de servidores estaduais e integrantes de movimentos sociais. Ainda de acordo com a assessoria, pesou à decisão da governadora os protestos realizados na última sexta-feira, quando policiais civis e servidores do Itep fizeram um piquete em frente ao portão de acesso ao estádio Arena das Dunas.

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