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Desigualdade

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Itamar Ciríaco/ [email protected]

Algumas atitudes que são consideradas normais e rotineiras, que se estabeleceram ao longo de anos de machismo na sociedade mundial e ainda mais em terras tupiniquins já deveriam ter sido mudadas há tempos. Sem falar na violência doméstica e das ruas, na desigualdade de salários e oportunidades, a mulher não merece o tratamento que recebe. O dia de hoje marca essa luta que é de todos nós, também no esporte.
Não podemos considerar como normais premiações diferentes entre as categorias disputadas em uma mesma modalidade. Nada, nem mesmo as marcas menores, por exemplo em termos de tempo numa corrida, ou na natação, ou no levantamento de peso, justificam essa diferenciação na hora de premiarmos as atletas femininas.

As diferenças biológicas que determinam resultados diferentes, em alguns esportes, não refletem o esforço igual, ou até mesmo superior, em treinamentos, nem tampouco os custos e investimentos feitos para atingirem suas marcas.

O esporte, que sempre foi fio condutor da paz, de mudanças sociais, de respeito e formador de caráter, precisa levantar essa bandeira da igualdade em relação ao sexo. Devemos isso às nossas atletas, mães, irmãs, companheiras, amigas, conhecidas e as desconhecidas.

Numa época de tanta violência escancarada e, por vezes, até exposta em redes sociais por aqueles que escondem o medo da própria incompetência, inferioridade intelectual, entre outras, em relação às mulheres, em perfis falsos ou anônimos, o esporte precisa ser um lugar seguro para as mulheres.

A briga por premiações, oportunidades e espaços iguais precisa ter, na prática esportiva um exemplo que seja seguido em outras áreas da sociedade. O esporte não pode e não deve reproduzir, em seu meio, as mazelas sociais resultantes de uma formação atrofiada pelo machismo e por outros preconceitos.

Parabéns as mulheres pelo seu dia e vamos todos a luta, juntos,  por um esporte mais inclusivo.

E agora?
O Carnaval, que levou multidões às ruas em todo o Brasil, passou como um trator no gramado do estádio Marizão – Dinarte Mariz, em Caicó. Local de uma festa privada, a praça esportiva, que foi construída como uma das jóias do esporte no interior potiguar viu o campo de jogo ser reduzido a um lamaçal. (confira as fotos antes e depois). E agora? O gramado será replantado? Os ganhos com a festa serão suficientes para compensar essa atitude? São muitas perguntas sem resposta.
Clássico
O ABC voltará a ter apenas 10% dos ingressos disponíveis para seu torcedor, no clássico de domingo contra o América, na Arena das Dunas. Os organizadores das vendas das entradas já iniciaram a comercialização das mesmas. Apesar de não ter o mesmo apelo de uma final, como foi o jogo decisivo no primeiro turno, é um clássico e a expectativa é por um público de razoável a bom.

Clássico 1
A torcida Alvinegra ficará localizada exclusivamente no setor Norte (lado do Sebrae/RN) e dividindo a área mista (setor Premium) com a torcida do América. Além do Setor Premium, a torcida rubra tem a exclusividade do setor Leste. Os torcedores alvinegros entram pelos portões S, T e A. Já os alvirrubros entram pelos portões M, N, O e Q. Os portões D e G estão reservados para o setor Premium (zona mista). Os ingressos para os setores Norte e Leste começam a ser vendidos na quinta-feira (7), depois do Carnaval, com o preço promocional de R$ 15,00 (meia/convênios) e R$ 30,00 (inteira). No fim de semana, sábado (9) e domingo (10), o preço dos ingressos voltam ao normal: R$ 20,00 (meia/convênio) e R$ 40,00 (inteira). No setor Premium, os ingressos são vendidos antecipadamente ao preço de R$ 35,00 (meia/convênio) e R$ 70,00 (inteira). No sábado (9) e no domingo (10), os valores são: R$ 40,00 (meia/convênio) e R$ 80,00 (inteira).

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