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Destaque para o sertão na coleção cultura potiguar

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O ponto alto da Coleção Cultura Potiguar em 2013, de acordo com Isaura Rosado, secretária Extraordinária de Cultura do Estado, será em novembro, com o lançamento dos quatro volumes que compõem a “Obra reunida de Oswaldo Lamartine”. A responsabilidade pela edição do projeto foi dividida entre o publicitário Mário Ivo Cavalcanti, o jornalista Vicente Serejo, a escritora Marize Castro e fotógrafo Giovanni Sérgio. Novembro é o mês de nascimento do sertanista Oswaldo Lamartine de Faria (1919-2007).
Escritor Oswaldo Lamartine (1919-2007) será reeditado
O conteúdo de cada volume já está definido: o primeiro trará uma compilação de 17 obras publicadas por Lamartine; o segundo reúne material disperso publicado em vários jornais, juntamente com as chamadas “Notas de carregação”; o terceiro volume é pontuado por ensaios de autores convidados para falar sobre a obra do sertanista, e ainda traz a entrevista “Alpendre Acauã” concedida a Serejo, mais cartas trocadas entre Oswaldo e os intelectuais Veríssimo de Melo e Câmara Cascudo. O último volume é recheada por ensaio de Giovanni Sérgio sobre o sertão e imagens de Candinha Bezerra. “Essas fotos vão virar uma exposição”, adiantou Isaura, informando que as publicações este ano estarão atreladas a datas comemorativas.
#SAIBAMAIS#
A arte de Maria do Santíssimo (1890-1974) também estará registrada na obra “Canção Ingênua”, organizada pelo médico, escritor e artista plástico Iaperi Araújo. “É um livro iconográfico, com 50 imagens de pinturas de maria do Santíssimo”. O título foi inspirado em um poema de Walmir Ayala, dedicado à artista potiguar quando ela participou de uma exposição no Rio de Janeiro.

“Santíssimo usava anilina sobre cartolina e um talo de coqueiro como pincel, a técnica é muito sensível a luz e tenho obras quase transparentes”, revela Araújo, que doou 30 obras de Maria do Santíssimo para a Pinacoteca do Estado. “A publicação deste livro foi a forma que encontrei para ter como contrapartida da doação”. O título também traz críticas sobre a artista assinada por Roberto Pontual, José Roberto Teixeira Leite, Geraldo Edson de Andrade, Flávio de Aquino e Clarivaldo Prado Valadares. “Todos eles fizeram elogios à pintura primitiva que ela fazia por instinto”.

No prelo da Manimbu ainda estão “Marana Pabeima Guerra Infinita”, de Arlindo de Melo Freire; “Os Olhos da Noite”, de Zaíra Caldas; “Arquitetura Tradicional Acari”, de Paulo Heider; “Cabaú do engenho ao casario”, de Margareth Pereira; “Chamas do Passado”, de calazans Fernandes; “Armas e Brasões” de Anadite; “A história de Ó e outras histórias”, de Nadja Lira, “Universidade de Palha: a saga das algas marinhas no litoral do RN”, de Clementino C. Neto; “O sonho de voar”, de Suzana Azevedo Albuquerque; e “Mãe Luíza – a odisséia de uma nação como e por que começou”, de José Bernardo da Silva.

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