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Detenções nas comemorações pela morte de Pinochet

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Publicada às 10h15

Os violentos distúrbios iniciados no fim da tarde de ontem como parte das manifestações de júbilo pela morte do ex-ditador chileno Augusto Pinochet terminaram com um saldo de 99 participantes detidos e 43 policiais feridos, informou o governo local nesta segunda-feira. Não havia informações sobre manifestantes feridos.

O subsecretário de Interior, Felipe Harboe, informou que a polícia deteve 99 pessoas nos distúrbios registrados em diversas partes do país. Entretanto, a maior parte das detenções ocorreu em Santiago, onde 53 manifestantes foram parar na cadeia.

Os distúrbios prosseguiram durante a noite de domingo e entraram pela madrugada desta segunda-feira. A maioria dos choques ocorreu em bairros populares, onde grupos de pessoas encapuzadas armaram barricadas em chamas e enfrentaram a polícia. Os incidentes começaram no fim da tarde de ontem, quando um grupo de 3.000 a 4.000 manifestantes reuniu-se no centro de Santiago para estourar champanhe e cantar.

Em júbilo pela morte do ex-ditador, os participantes jogaram papel picado pelas ruas e seguiram em buzinaço até a sede do governo chileno. No percurso, houve depredação de vitrines, semáforos e postes de iluminação pública. Em La Victoria, lugar de tradicionais protestos contra a ditadura de Pinochet, que estendeu-se de 1973 a 1990, ocorreu um verdadeiro carnaval. No centro de Santiago, os sinais da depredação ainda eram visíveis na manhã de hoje.

Harboe apoiou a ação da polícia e afirmou que o governo permitiu a realização de manifestações pacíficas. Segundo ele, a polícia precisou intervir quando quatro grupos tentaram atravessar a barreira policial em torno da sede do governo. O subsecretário anunciou a adoção de novas medidas de segurança e pediu às pessoas que não promovessem atos de vandalismo ao participarem de protestos

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