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‘Deutschland 86’ destaca anos finais do comunismo

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Nik Martin
Agência DWelle

É 1986, e o comunismo está se desmoronando. A República Democrática Alemã (RDA), sob regime socialista, esta indo à falência, enquanto na União Soviética se fala de reformas abrangentes, segundo as políticas glasnost e perestroika do presidente Mikhail Gorbachev. Depois de ser banido para Angola, em seguida a uma missão fracassada na Alemanha Ocidental (RFA), o espião Martin Rauch – interpretado por Jonas Nay na série Deutschland 86 – é novamente convocado para trabalhar com sua tia Lenora (Maria Schrader), alta funcionária da HVA, o serviço secreto exterior da antiga Alemanha Oriental. Como o governo da RDA está desesperado por divisas, a fim de sustentar sua economia em apuros, a agência encarrega Rauch, codinome “Kolibri”, de vender para a África do Sul, em pleno apartheid, armas, ironicamente fabricadas na Alemanha Ocidental. E assim começa a tão esperada sequência da série dramática de espionagem Deutschland 83. Ao ir ao ar em 2015, depois de um começo morno, sua primeira temporada cativou os fãs da Guerra Fria, ganhando popularidade a cada novo episódio.

Deutschland 86 se concentra tanto na resistência e opressão na África quanto nos acontecimentos por trás da Cortina de Ferro, onde o clima era de mudança. O novo enredo foi uma espécie de revelação para o ator principal, Jonas Nay, nascido em 1990, um ano após a queda do Muro de Berlim.

“Eles [o governo da RDA] tentaram de todos os modos possíveis conseguir dinheiro para o Estado falido. Tinha tantas coisas acontecendo, como negócios ilegais com armas e experimentos farmacêuticos ou médicos, e são coisas de que eu nunca tinha ouvido falar”, diz. A missão de salvar a Alemanha Oriental da destruição leva sua personagem, Rauch, a Trípoli, Paris, Berlim Ocidental e mais além. Após passar por tantos acontecimentos dramáticos na primeira temporada, Rauch está em conflito entre a necessidade de espaço e o desejo de voltar para casa. Na primeira temporada, “ele matou um homem e teve que enterrar a mulher que amava – na floresta, coisa super pesada – e isso o transformou muito”, disse Nay em entrevista à DW.

Trilha
Nay promete que Deutschland 86  terá “um monte de cenas loucas”, totalmente filmadas na África do Sul em 2017– até mesmo as passadas em Berlim Oriental. “Uma sequência que eu adoro foi filmada nas dunas da Cidade do Cabo. É como um deserto, mas só com alguns quilômetros. Mas você está guiando veículos 4×4 pelo meio das dunas, então, se sente como se estivesse no Deserto da Líbia.”

Os fãs de Deutschland 83 elogiaram a forma como hits do início dos anos 80, de Nena, Blondie, Duran Duran e outros, foram criativamente entrelaçados na trama.

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