No atual elenco de profissionais do ABC, dois nomes têm chamado mais atenção da torcida e da imprensa: Luiz Eduardo e Márcio. Contra o Santa Cruz, se Márcio foi eleito pela equipe da Rádio Globo como o craque do jogo, Luiz Eduardo, que vinha sendo coberto de confetes, recebeu o “troféu Mortinho”, da equipe global devido sua atuação apagada. É preciso ir devagar com as jovens promessas do Alvinegro, diante de exemplos passados. Não faz muito tempo, o mesmo ABC lançou um grupo de revelações promissoras, mas apenas Sandro – hoje no Cruzeiro, alcançou seu objetivo, que era o de transferir-se para um grande clube. Lembro bem de Moacyr, que chegou a ser mandado para o Palmeiras/SP, Leonardo, Wellington “Jacaré”, Geraldo Madureira, Fábio Silva, Théo, jovens que “estouram” por aqui, porém sem gás suficiente para chegarem mais além do futebol pernambucano.
Devagar (2)
Depois do ala Nonato, que daqui saiu indicado pelo jornalista Rubens Lemos (pai) e acabou no Cruzeiro e Seleção Brasileira, foi a vez de Souza ganhar o mundo, tivemos ainda a revelação Matuzalém, mais adiante Sandro e Neto, este ainda sem a explosão definitiva, com bom começo no Bahia mas já sem o esplendor esperado. Por isso, é prudente não jogar muitos confetes para a frustração não vir logo depois.
Thiago, eis o nome
Um metro e 83 de altura, 22 anos (05/09/84), paulista de Mirassol, ex-Atlético Mineiro, de nome Thiago Fernandes Cavalcanti, naturalmente abrirá mão do sobrenome Cavalcanti. Sereá apenas Thiago, goleador em quem o presidente Gustavo de Carvalho confia que resolverá o problema de falta de gols no América.
Eles são bancos
Para o torcedor que vive distante do palco maior do futebol brasileiro, que é a Europa (especialmente Itália, Alemanha, Espanha e França) os 23 jogadores que serão chamados por Parreira na próxima segunda-feira estão todos em grande forma, e atuando. Puro engano, muitos deles estão com o bumbum nos bancos de reservas.
Eles são (2)
Os três únicos brasileiros que atuam no Brasil, estão na pior: Ricardinho e Gustavo Neri vivem fase ruim no Corinthians, e Marcos atravessa fase negra no que diz respeito a contusões sucessivas. Na Europa, Júlio César (goleiro), Ronaldo, Cicinho, Cafu, Adriano e Robinho têm enfrentado até bancos nos seus clubes, ou não vivem bom momento.
Aproveitamento ruim
Após cumprir 26 jogos na temporada, o América tem um aproveitamento que deixa a desejar. Dessas 26 partidas, o percentual de vitórias é inferior a 50 porcento (12), contra sete empates e sete derrotas. O time marcou 39 gols e sofreu 24, com 15 positivos. Mas, valendo só a Série “B” o saldo negativo de seis gols é preocupante, até porque é o pior das 20 equipes.
Acreditando
Não chego a acreditar que tenha havido interferência externa no caso do adiamento do recurso do ASSU pelo STJD, Sem querer desmerecer a força política do nosso RN, mas não vejo pras bandas de cá ninguém com força suficiente para tamanha jogada, preferindo acreditar na falta de tempo do nobre relator. A tendência, mesmo, é o processo entrar na pauta da próxima quinta-feira.
Prejuízo
Com o América classificado e o São Gonçalo sem mais qualquer chance o jogo de logo mais no Machadão é desses em que o que pode concorrer para que o torcedor compareça é o entusiasmo da torcida. É isso que os dirigentes rubros esperam esta noite das suas organizações. É hora de ver as novas caras que chegaram.
Briga feia
Meninos, o que a vaidade não fizer … A luta pela presidência do STJD ganhou contornos vergonhosos. Rubens Approbato conseguiu se manter no cargo, para o qual tinha sido eleito após o afastamento de Luiz Sveiter exigido pelo Conselho de Justiça. Alguns auditores fizeram carga para que fosse realizada eleição majoritária, mas Approbato negou o pedido, gerando protestos.
Briga (2)
O grupo que tentou tirar Approbato é ligado a Ricardo Teixeira. Os auditores derrotados acusam Approbato de haver se valido de uma substituição provisória após a renúncia de Sveiter, e agora quer se manter no cargo. O STJD é composto por nove auditores, sendo que os aliados de Ricardo Teixeira são Caio César Rocha, Eduardo Machado, Francisco Mussnich, José Mauro Couto, Paulo Valed Perry e Virgílio Val.
Outra Série “C”
A CBF surprendeu ontem o futebol brasileiro com a nova fórmula da Série “C”, eliminando os temíveis mata matas, podendo estender-se até 29 de novembro, ou seja, de julho a novembro. Uma boa.
