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Dia da Criança motiva comércio

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CONSUMO - As crianças já  escolhem nas lonas os brinquedos de sua preferência acompanhados dos paísO Dia das Crianças se aproxima e o comércio está preparado para pais e pequenos ansiosos pelas compras. Alheios à turbulência que têm deixado os adultos em alerta, muitos já começaram a ganhar os presentes, dando otimismo aos empresários do ramo, que estimam vendas até 10% melhores do que no ano passado.

Este foi o primeiro ano que a pequena Débora Larissa, quatro anos, foi escolher o próprio presente. Ontem, acompanhada da mãe em um shopping, não sabia o que escolher: “Quero esse”, dizia a cada brinquedo que aparecia na sua frente. “Com ela aqui é mais difícil “, diz a mãe, a balconista Yara Sousa de Brito. Maria Eduarda, três anos, já escolheu e ganhou três presentes do Dia das Crianças. “Depois da TV por assinatura, não temos mais sossego”, conta a advogada Sílvia Augusta Barbalho, mãe de Maria Eduarda, que passava com ela pelo Centro da cidade ontem à tarde.

Consumidoras como elas fazem a festa do comércio. Adiantam as compras, dando espaço para comprar mais perto do domingo. No shopping Midway Mall, a associação de lojistas tem a previsão mais otimista: 10% de aumento nas vendas em relação ao Dia das Crianças do ano passado.

Vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) e presidente da associação de lojistas do Natal Shopping, George Ramalho aposta em incrementos entre 5% e 7%. Mas ele diz que as expectativas vão melhorar esta semana, devido à decisão das eleições municipais no primeiro turno. “Quando há eleições, as pessoas ficam muito focadas nisso e o consumo é um pouco prejudicado”, diz ele.

A microempresária Maria Jesus Florêncio, que tem uma loja de roupas infantis há 25 anos no centro, confirma o comentário de George: “Esse ano as vendas foram mais fracas por causa da eleição”. Mas ela acredita que essa semana a situação mude e aposta em seu segmento como a principal alternativa aos brinquedos.

George Ramalho também destaca que a moda infantil, com maciça participação das lojas de departamento, serão um dos carros-chefes entre os presentes. Em seguida, vêm brinquedos e eletrônicos.

Apesar de não ser tão rentável como Natal e Dia das Mães, o movimento gerado pelas crianças – que demandam não só produtos, mas também diversos serviços – inspira os shoppings a investirem em decoração e programação diferenciada para a data.

No shopping Cidade Jardim já estão montados painéis que mostram crianças brincando e também na companhia da família.  Além das peças que vão sinalizar o shopping, a campanha terá um VT, que irá ao ar a partir do próximo domingo.

Até o próximo domingo, o Natal Shopping terá programação especial diária dedicada aos pequenos. Sempre das 15h às 21h, estarão sendo desenvolvidas várias atividades, todas gratuitas, na Praça de Eventos do empreendimento.

O Norte Shopping também tem programação diária para a criançada. A programação contará com apresentações de teatro e aula de sinalização de trânsito. No fim de semana, serão realizadas outras promoções e um show com a cantora Marina Elali.

Empresários estão mais otimistas

Apesar da crise financeira mundial, o otimismo dos empresários para o Dia das Crianças em relação ao faturamento e às vendas físicas, é o maior registrado para o período desde 2005. De acordo com a Pesquisa Serasa de Perspectiva Empresarial – Dia das Crianças 2008, 52% das empresas brasileiras do varejo, em todo o país, esperam aumentar o faturamento nesta data. A Serasa ouviu 1.012 empresas do comércio em todo o país, entre os dias 10 e 18 de setembro.

No ano passado, a Pesquisa Serasa de Perspectiva Empresarial revelou que o percentual de empresários otimistas com o faturamento no Dia das Crianças era de 49%. Em 2006, esse percentual era 40% e 46%, em 2005. A perspectiva de queda também melhorou. Este ano, 8% acreditam em recuo do faturamento, contra 9%, em 2007, 23% em 2006 e 22% em 2005. O número de empresários que confiam na estabilidade caiu. Este ano são 40%, contra 42% no ano passado.

Segundo a pesquisa de 2008, as grandes empresas do setor continuam sendo as mais otimistas, 59% delas apostam em alta do faturamento. Em 2007, esse percentual era 64%. As pequenas, assim como no ano passado, confiam menos em melhores resultados, 50% acreditam em crescimento em 2008. Em 2007, as pequenas empresas estavam divididas entre crescimento (46%) e estabilidade (44%).

Na análise regional, as empresas do Centro-Oeste (60%), do Norte (59%) e do Nordeste (58%), estão empatadas no maior otimismo. A região Sul é a menos confiante, 48% dos empresários esperam alta e 44% acreditam que o faturamento vai permanecer igual ao ano passado. No Sudeste, 52% dos empresários apostam em aumento do faturamento.

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