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Dia dos cornos

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Bom, mudando de assunto, passo a palavra para o Xico Sá, jornalista, escritor e blogueiro, recorrendo a sua coluna/blog do jornal Folha de S. Paulo, de quarta-feira, dia 25, abordando um tema muito atual e presente em todas as culturas. O colunista lembra que o dia 25 é consagrado aos cornos do mundo inteiro, fato que, confesso, desconhecia inteiramente, quer dizer, de tal celebração. Título da crônica: “Feliz dia dos cornos para todos nós”. Vai na íntegra:

“Hoje é dia dos Cornos. Por mais que este blog/almanaque folclorize e tenha uma queda por datas exóticas, a celebração é séria, com farta tradição católica desde a Idade Média. O festejo dos maridos traídos sempre foi comemorado no dia de São Marcos. Oficialmente desde meados do século VIII. Principalmente em plagas portuguesas e espanholas.

Aí começou essa liga simbólica entre o chifre e a traição.

 A todo 25 de abril, em procissão, os fiéis levavam ao altar do santo do dia uma coroa com um corno de animal na ponta. Em missa, os vigários coroavam os homens casados. Que benção!

 O costume católico, óbvio, virou logo uma fuleragem profana e hoje é quase um subgênero dentro da nossa música romântica. Meu amigo Reginaldo Rossi que o diga. Chifre também é cultura.

 Em homenagem a todos nós, que um dia fomos ou seremos cornos, vos digo: só um chifre humaniza um macho, repito aqui o velho mantra deste cronista vagabundo. Vale também a filosofia de parachoque: um homem sem cifres é um animal desprotegido. Só um chifre humaniza a macheza.

 Um chifre daqueles bem parafusados pelo destino na fronte do artista. Nem que seja apenas como arma de vingança, como diz a canção do gênio potiguar Carlos Alexandre. Um chifre daqueles que nos faz furar o LP com “Stephanie Says”, do Velvet, ou nos põe como a última das criaturas, ao sentir as batidas dos pintos da tempestade contra a vidraça.

Outra boa canção para o dia que celebramos: Tom Waits com “This One’s From The Heart”, aquele do fundo do coração, o filme de Francis Ford Coppola, trilha sonora permanente deste blog. A seguir, a fita cassete o “Fino do Corno” ou “As canções que você tocou para mim”. Ei-las:

– “Les Amours Perdues”, do cafa Serge Gainsbourg, na vitrola, pode ser? “Por que me arrasto aos teus pés”, de Roberto e Erasmo, sofre miserável! “No toca fita do meu carro”, do Bartô Galeno, arrocha! “Atrás da porta”, do xará Francisco, “só para mostrar que ainda sou tua”. “Negue”, do Adelino Moreira, mas como o drama que só a Maria Bethânia sabe injetar na parada. “Que eu mostro a boca molhada, ainda marcada…” Lupicínio entra com umas dez no cassete. Haja dor-de-cotovelo. Mas fiquemos com “Nervos de aço”.

E chega. Como diz aquele programa da Igreja Universal: pare de sofrer. Hoje é dia de comemorar. Qual a sua música de corno preferida?”

Maria da Penha

A boa nova vem de Brasília. O Ministério da Previdência Social e o Instituto Maria da Penha poderão criar parcerias para ações políticas de proteção à mulher. O mote esteve na pauta de uma reunião realizada quarta-feira, em Brasília, entre o ministro Garibaldi Alves Filho, o presidente do INSS, Mauro Luciano Hauschild, e a presidente do Instituto Maria da Penha, Maria da Penha Maia Fernandes.

Falou a própria Maria da Penha: “Propusemos ao ministro Garibaldi Filho essa parceria para a capacitação de pessoas que possam monitorar a aplicabilidade da Lei Maria da Penha (que pune agressões cometidas contra a mulher) que, no papel é perfeita, mas ainda não foi devidamente implantada em todos os municípios”.

CPI do Cachoeira

De Dora Kramer, em sua coluna de ontem no Estadão:

– Os trabalhos da CPI levarão seis meses. Terminam, portanto, em outubro, em cima das eleições municipais. Observados critérios de seriedade, para usar o mantra da estação, doerá em alguém. No governo, na oposição ou em ambos.

Politica

A governadora Rosalba Ciarlini criou um conselho político com a finalidade de “avaliar e discutir estratégias do seu governo”. A primeira reunião foi quarta-feira, em Brasília, a 3 mil e tantos quilômetros do Rio Grande do Norte.

Não tem jeton.

Livro

Começo da noite de hoje, na sede da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, tem o lançamento do livro de poemas de Eduardo Gosson, Entre o azul e o infinito, incluído na Coleção Antônio Pinto de Medeiros, da União Brasileira de Escritores, seção do Rio Grande do Norte, que é presidida pelo autor. Orelhas do poeta Horácio Paiva.

Lixo

O terreno baldio da esquina da rua Régulo Tinôco com a rua Sargento Ovídio, no Barro Vermelho,  há anos servindo de lixão, foi finalmente cercada por um tapume pelo proprietário. O que deveria ser feito em todos os outros terrenos baldios da cidade.

O pessoal agora está depositando o lixo na calçada do escritório do DNOCS, que fica em frente. A propósito, as duas calçadas do DNCOS, a da Régulo Tinôco e a da rua Pacifico de Medeiros estão carecendo de uma “emergência” por total e absoluta deterioração.

Chuva

Chuvinhas de ontem: Apodi, 11 milímetros, Canguaretama e Touros, 8, Mossoró, 7,4, Martins, 5, Patu e São Bento do Trairi, 4, Jucurutu, 3, Baia Formosa, 2,7.

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