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Dias aponta contradições na mensagem anual de Wilma

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INFORMAÇÃO - Deputado afirma que há dados contraditóriosParlamentares da situação e da oposição avaliaram a mensagem anual lida pela governadora Wilma de Faria (PSB) na Assembléia Legislativa, como o deputado José Dias (PMDB), que entendeu “não existir no Rio Grande do Norte” muito do que foi relatado no plenário da Casa. “Acho que ela quis fundar o “Reino de Sueno’, uma fusão da Suécia com a Noruega”, ironizou Dias, para explicar que durante o desenrolar dos trabalhos da Assembléia “vamos ter tempo para analisar a parte administrativa”.

Porém, afirmou Dias, “existem coisas que são totalmente alarmantes, absurdas”, dando como exemplo da propaganda do governo na TV dizer uma e coisa e na mensagem a governadora dizer outra. Segundo dias, na propaganda televisiva, o governo informa que a Secretaria de Segurança adquiriu 200 novas viaturas, enquanto na mensagem anual Wilma de Faria disse que foram adquiridos 700 veículos para o aparelho de segurança do Estado. “Acho que é essa a razão para o trânsito de Natal ser tão congestionado”, brincou ele.

“A gente não sabe em quem acreditar, se na propaganda paga, ou se é na propaganda que ela faz, publicamente, numa prestação de contas, confundindo o publico com o privado”, continuou o deputado peemedebista. José Dias ainda criticou a governadora por fazer comparações entre o seu governo de três anos e os 20 anos de governos anteriores, “que levou o Estado para trás, enquanto o dela levou para a frente”.

Segundo Dias, ocorre que ela só acertou num item: “Quando ela assumiu o governo, o Estado devia em torno de R$ 1 bilhão, mas se ela conseguir realizar as autorizações de crédito que já passaram pela Assembléia, ela vai aumentar esse endividamento em mais R$ 1 bilhão”. Para Dias, essa comparação que a governadora quis fazer “é de uma imprecisão absoluta, porque diz respeito ao próprio sentido de coisa pública, pois a governadora devia prestar contas do exercício de sua função, e não em função da candidatura dela” nas eleições deste ano.

José Dias também achou infeliz a governadora dizer que vai enfrentar eleitoralmente famílias que fazem “conchavos espúrios”, esquecendo que sua própria família é política. “Todo mundo pose unir com ela, mas se não é para satisfazer interesses dela é ilegítima, não é possível que alguém não tenha tido a coragem de dizer a ela, olhe esse discurso não dá mais para a senhora falar”.

Já o deputado Nelter Queiroz (PMDB) achou “deselegante e uma agressão gratuita” a maneira como a governadora Wilma de Faria (PSB), comparou os governos de José Agripino e de Garibaldi Alves Filho. “Ela foi muito agressiva no final do discurso, no meu ponto de vista, quando apontou para o deputado Getúlio Rego (PFL) como se tivesse apontando para José Agripino”. “Isso é lamentável, porque temos muitas obras anunciadas que não têm o dedo do governo, como a mina de ferro de Jucurutu, onde o governo não colocou nenhum recurso financeiro”, afirmou Queiroz, achando que tem muitas obras citadas pela governadora “que não estão dentro da realidade”.

Para o deputado Elias Fernandes (PMDB) a governadora demonstrou, no final da mensagem, “um certo ressentimento com os aliados do passado, quando quis atingir os mesmos aliados que outrora foram correligionários dela”.

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Robinson Faria (PMN) avaliou que a governadora “fez uma prestação de contas bastante didática, sem falsear com a verdade”. Do ponto de vista político, segundo Faria, a governadora deu um recado que “é natural”, com a característica de quem tem de falar com coragem, “que é uma marca dela”. O deputado Getúlio Rego também se referiu às suas declarações de que não haverá liquidação política do governo: “Isso demonstra responsabilidade no exercício da função publica”. 

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