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Dificuldades ao longo do tempo

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O empresário e ex-presidente da Fiern, Bira Rocha, destacou que as mudanças no atual cenário industrial do Rio Grande do Norte vão além da oferta de uma infraestrutura melhor para as empresas e passa, também, pelas finanças do Governo. Segundo ele, a inclusão na planilha de custos do Executivo Estadual “engessa” o Proadi, que deveria ter um fundo financeiro específico para evitar retrações no volume de empresas beneficiadas e, ainda mais importante, o risco da inadimplência. O número de indústrias que aguardam inscrição no Programa não foi confirmado pelo Governo do Estado, que ampliou a concessão do benefício em 2014, principalmente, às mineradoras que se fixaram no estado potiguar.
Bira defende criação de um fundo específico e destaca prazo de validade, que está  vencido
Para Amaro Sales, o Proadi contribuiu significativamente para a expansão do setor industrial no estado, mas precisa de uma urgente revisão em seu conjunto de normas. O atual presidente da Fiern lamentou o fato do projeto de revisão, elaborado com a participação de técnicos da Federação, ter passado mais de dois anos esquecido no Gabinete Civil do Estado. Em conversa com o novo governador, Amaro Sales destacou que o intuito do Executivo Estadual é se inteirar do que herdou e, em seguida, fortalecer o Programa.

#SAIBAMAIS#Dentre os pontos que deveriam mudar no Proadi, conforme esclarecido por especialistas ouvidos pela TN, estão o acompanhamento integral das metas das empresas assistidas pelo Proadi, fiscalização rigorosa de como o benefício contribui para o crescimento econômico do estado e criação de um fundo específico para o financiamento do Programa, independente do Orçamento Geral do Estado. Além disso, a Fiern defende que não haja prazo limite para concessão do Proadi, que hoje é de 10 anos renováveis por igual período e dilatação do percentual de renúncia fiscal dos atuais 75% para 90%.

“O Proadi precisa de uma revisão. Mas esta revisão não pode ser simples. O Estado não tem condições de ampliar o Proadi pois não tem como financiar”, assinalou o economista Aldemir Freire. Hoje, as empresas inscritas no Programa geram aproximadamente 32 mil empregos diretos no Rio Grande do Norte.

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