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Dilma defende mais respeito aos países emergentes

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Brasília (ABr) – No penúltimo dia em Nova Delhi, na Índia, a presidenta Dilma Rousseff reiterou ontem que os países do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – mostrarão que as perspectivas econômicas no mundo podem ser positivas. Mas ela condiciona esse quadro positivo ao fato de os emergentes passarem a ser mais respeitados e a ocupar espaços adequados nas instituições internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Dilma disse que esse “quadro positivo de perspectivas” será apresentado pelo bloco do Brics durante a Cúpula do G20 (que reúne as 20 maiores economias do mundo), nos dias 18 e 19 de junho, no México. A previsão é que a presidenta participe dessas discussões, que antecedem a Conferência Rio+20, no Rio de Janeiro.

“Temos um quadro positivo de perspectivas”, disse Dilma, no encerramento do Fórum Empresarial, que reuniu mais de 110 empresários brasileiros de diversos setores. “Nosso processo de economia é virtuoso”, acrescentou ela, ao lembrar que a crise econômica internacional atingiu os emergentes como consequência dos “graves” problemas enfrentados pela Europa e os Estado Unidos.

A presidenta ressaltou que os países desenvolvidos, atingidos pelos impactos da crise econômica internacional, tiveram as dificuldades e fragilidades expostas. Como exemplo, ela citou o aumento das taxas de desemprego e a redução dos direitos sociais dos trabalhadores. “Nossas economias sofreram um processo de desaceleração em decorrência [dos efeitos da crise global].” Segundo Dilma, os avanços alcançados pelos países em desenvolvimento indicam a construção de uma nova realidade mundial. A presidenta ratificou que é fundamental combater o protecionismo internacional, adotado principalmente pelos países desenvolvidos nas relações com os emergentes, e atuar no comércio multilateral na busca pela “complementaridade” de atividades, respeitando os direitos de cada região.

Também ontem, a presidente discutiu a relação comercial do Brasil com a Índia. Em busca da ampliação das relações comerciais e econômicas, os governos dos dois países adotaram uma parceria estratégica que engloba saúde, educação, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, programas sociais e ambientais. A presidenta Dilma Rousseff disse que o objetivo é aumentar o valor negociado de US$ 9,12 bilhões, em 2011, para US$ 15 bilhões, até 2015.

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