noite desta terça-feira que não vai aceitar a proposta para ser o novo
dirigente do clube. Atrás de um substituto para a vaga de Alexandre
Mattos, demitido no começo deste mês, a diretoria alviverde recebeu de
Cerri o aviso de que a preferência no momento é por continuar no clube
nordestino.
Cerri agradeceu o interesse do Palmeiras, porém esclareceu que a razão
principal para a recusa é a vontade de honrar compromissos firmados com a
diretoria do Bahia e prosseguir com o planejamento da equipe para a
temporada de 2020. O dirigente atua há 12 anos no ramo e antes do Bahia,
passou por Ceará, Red Bull Brasil, Grêmio Prudente e Grêmio Barueri,
além de ter sido no passado auxiliar técnico.
Com a recusa de Cerri, o Palmeiras terá de recomeçar a busca por um novo
dirigente. A diretoria chegou a procurar além do diretor do Bahia, o
executivo Rodrigo Caetano, do Internacional. Os dois manifestaram ao
time alviverde o agradecimento pelo interesse, mas anunciaram a vontade
de permanecer nas atuais equipes. Antes de conversar com os dois, o
Palmeiras chegou a avaliar os nomes de Paulo Autuori e Paulo Pelaipe.
diretoria pretende estabelecer um comitê de conselheiros e membros da
gestão para atuar junto com o novo diretor da pasta. O intuito é fazer
com que decisões sejam discutidas e tomadas em comum acordo por esse
grupo. A ideia é dar ao novo dirigente menos autonomia do que Alexandre
Mattos teve no cargo ao longo de cinco temporadas.