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Diretoria do Flamengo confirma ida de Paquetá para o Milan

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Rio (AE) – A diretoria do Flamengo concedeu entrevista coletiva ontem, na sede do clube na Gávea, no Rio, onde finalmente confirmou a venda de Lucas Paquetá para o Milan, que o jogador só irá defender a partir do início de 2019, após a abertura da próxima janela de transferências do futebol europeu.

Lucas Paquetá vai se tranferir para Itália no início de janeiro


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O presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Mello, o CEO do clube, Bruno Spindel, e o vice de futebol Ricardo Lomba falaram sobre a negociação e também aproveitaram a oportunidade para rebater as críticas que a atual gestão vem recebendo por ter negociado o atleta por um valor inferior ao da multa contratual de 50 milhões de euros (cerca de R$ 214 milhões, pela cotação atual).

Apesar do acordo entre as partes contar com uma cláusula de confidencialidade para manter estas quantias em sigilo até o atleta ser oficializado como novo reforço do Milan, o meia flamenguista foi contratado por 35 milhões de euros (aproximadamente R$ 168 milhões) e assinará um contrato de cinco anos. Pelo compromisso, ele receberia ainda um salário anual de 1,5 milhão de euros (algo de torno de R$ 6,4 milhões), de acordo com informações divulgadas na semana passada pela imprensa italiana.

“Vamos tentar esclarecer tudo de nebuloso na negociação do Paquetá. Temos um acordo de confidencialidade com o Milan. Mas sem entrar em números, vamos falar sobre tudo. Até porque em período eleitoral isso está sendo questionado de forma maliciosa”, afirmou Bandeira de Mello, que na semana passada já havia rebatido críticas da oposição do clube, motivadas pela negociação de Paquetá com o clube italiano.

Sentando ao lado do presidente na coletiva de imprensa desta quarta, Ricardo Lomba também lamentou o fato de não poder falar abertamente dos números desta transação com o Milan, mas garantiu que o Flamengo está revelando tudo o que pode neste processo e agindo de forma honesta.

“O ideal seria falar absolutamente tudo, do modo mais transparente possível. Infelizmente, o contrato foi assinado nessas bases e uma delas é justamente o valor da transação. Os órgãos do clube terão acesso. Lamento que pessoas absolutamente mal-intencionadas estejam falando na imprensa sobre isso. O clube está absolutamente em primeiro lugar. Se tem uma coisa que não faz parte da minha vida é esconder a verdade”, ressaltou o vice do clube, negando em seguida acusações de que ele e Bandeira tenham lucrado com esta transação. “Repudio qualquer informação de que o presidente e eu fomos beneficiados. Me dá vergonha. O Flamengo é maior do que tudo isso”, reforçou.

Bandeira de Mello também fez questão de enfatizar que o clube se esforçou para tentar segurar Paquetá, mas que a vontade do próprio jogador em atuar pelo Milan a partir do próximo ano pesou para que a negociação fosse acertada .“O jogador tem o sonho de jogar na Europa. E temos que entender isso”, destacou.

O dirigente destacou ainda que vê como uma injustiça o fato de a atual diretoria sofrer críticas por ter aceitado negociar o atleta por um valor inferior ao da multa contratual. “Se vocês forem apurar todas as transações de jogadores feitas no mundo,  vão encontrar pouquíssimas transações em que o outro clube paga o valor da multa. A multa é colocada em um valor alto justamente por ser uma proteção (ao clube detentor do atleta)”, disse Bandeira.

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