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Diretoria do São Paulo tenta última cartada

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São Paulo (AE) – Se depender do São Paulo, a novela em relação à exclusão do Morumbi do projeto da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, ainda não acabou. A diretoria promete contra-atacar com a mesma estratégia que, imagina, foi usada para enterrar o sonho de ver a partida de abertura do Mundial em seu estádio: influência política e a Justiça.

Presidente Juvenal Juvêncio ainda não desistiu de colocar o Morumbi como sede do Mundial no BrasilSeguidas reuniões da diretoria marcaram as 72 horas seguintes ao anúncio oficial, feito na última quarta-feira, na África do Sul, pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. Nos encontros, além de afiarem o discurso contra Teixeira e o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez – considerados os principais articuladores da oposição ao Morumbi -, os são-paulinos estudaram maneiras de fazer valer a indicação do Comitê Paulista para a Copa.

A diretoria tricolor argumenta que o clube atendeu a todas as exigências da Fifa nos projetos encaminhados para Zurique. “O São Paulo não pediu para que o Morumbi fosse o estádio da cidade na Copa. Essa indicação partiu do Comitê Paulista”, lembrou o vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva. “Dizem que não mandamos as garantias financeiras, mas nós mandamos, dentro das nossa realidade. Mas a sensação que dá é de que sempre que atendermos algumas exigências vão criar outra para dificultar as coisas. Por isso que optamos por não falar nada nesse momento e nos restringirmos aos comunicados oficiais feitos até aqui”.

E a tentativa de manter a indicação do Morumbi envolve alguns são-paulinos ilustres, sobretudo aqueles que desfrutam de bom trânsito nas três esferas do governo (municipal, estadual e federal). A ideia é articular para que se criem duas frentes de pressão. Uma em favor do Morumbi e outra para dificultar o andamento de um plano B, atualmente direcionado para uma arena em Pirituba, com a participação do Corinthians.

E por falar no Corinthians, a rivalidade clubística foi apenas uma das três causas apontadas pelos tricolores para explicar a exclusão – para eles ainda momentânea – do Morumbi. A segunda é a pressão de grupos empresariais.

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