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Dirigir e teclar celular

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Fernando Siqueira

Embora não obrigue nenhuma fabricante, a sugestão foi dada pelo órgão responsável pela segurança nas estradas dos Estados Unidos (NHTSA, na sigla em inglês).

“O pareamento e o ‘modo motorista’ vão reduzir o potencial de distrações perigosas para o motorista, limitando o tempo que os olhos do motorista ficam fora da estrada”, afirmou em nota o NHTSA.

Redes sociais, compartilhamentos de imagens, streaming de vídeos e possibilidade de digitar textos devem ser bloqueados enquanto o proprietário do celular dirige, segundo o órgão regulador.

A entidade também sugeriu que os smartphones possam “conversar” melhor com os carros, assim seria possível controlar o aparelho também pelos controles no volante, por exemplo, para eliminar a necessidade de tocar a tela.

Como funciona?
O “modo motorista” seria similar aos atuais softwares Apple CarPlay e Android Auto, que se conectam ao sistema multimídia do carro por meio de porta USB e liberam apenas algumas funções, como navegação, streaming de música, ligações e comandos de voz.

Os aplicativos são adaptados para o uso dentro do carro e perdem funções de interatividade com outros usuários.

A maioria dos comandos é feita por voz, inclusive nos serviços de mensagens, como Whatsapp – é possível ouvir e responder as mensagens (sem digitar).

Até o início de novembro, estas interfaces simplificadas exigiam um multimídia compatível no carro, o que restringia os usuários a apenas quem comprou carro recentemente. No entanto, o Google liberou o Android Auto para todos os usuários no Brasil.

Em celulares pareados com o sistema de som do carro, o aplicativo pode iniciar automaticamente assim que o motorista entrar no carro. Também será possível acionar os comandos de voz apenas com uma frase “Ok, Google”, sem precisar tocar na tela.

Riscos
Um estudo feito em 2015 nos Estados Unidos afirmou que 6 em cada 10 acidentes com jovens de 16 a 19 anos ao volante são causados por distração. A pesquisa instalou câmeras, que gravaram o que ocorreu 6 segundos antes do acidente.

MONO é o carro mais rápido
A inglesa Briggs Automotive Company (BAC), que tem entre seus acionista o empresário brasileiro Alexandre Gama, voltou a fazer história com o seu Mono, único monoposto do mundo homologado para andar nas ruas, estradas e pistas de diversos países na Europa.

O monovolume superesportivo tornou-se o carro mais rápido já testado no circuito de Anglesey Coastal (País de Gales-GB) pela evo Magazine, referência entre as publicações do setor automotivo em avaliação de performance de veículos.

O supercarro britânico fez o tempo de 1:07.70 segundos vencendo o recorde anterior registrado pela McLaren P1 GTR, de 1: 08.70. O modelo testado pela evo é da segunda geração do Mono que traz o novo motor de 2,5 litros e 305 cv de potencia e câmbio sequencial de 6 marchas usado em Fórmula 3. Como ele pesa apenas 580 kg graças ao material inovador e leve usado em sua construção, a sua relação peso/potência é de 525 cv por tonelada

O evo Anglesey Coastal Circuit Leaderboard  tem atraído as maiores marcas de supercarros do mundo para mostrar o desempenho de suas criações. AFerrari 458 Speciale, o Porsche 918 Spyder e a McLaren 675LT são alguns dos carros mais rápidos do mundo que já alcançaram o Leaderboard da evo.

Todos superados agora pelo novo recorde estabelecido pelo Mono.

Segundo a publicação, “o brilho do Mono da BAC mostrou que os projetistas dessas máquinas precisam voltar para a prancheta”.

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