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“Disputa pelo Senado será acirrada”

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SENADOR - Fernando BezerraMesmo se colocando como candidato com menor rejeição e se dizendo “o mais forte” entre os concorrentes a única vaga de senador nas eleições de 2006, o presidente estadual do PTB, senador Fernando Bezerra admite ser “dura” a disputa pela reeleição. Fernando Bezerra reuniu a imprensa ontem pela manhã, em escritório dele no Portugal Center, para dizer que vai apresentar um relatório “favorável” ao projeto de repactuação das dívidas dos agricultores e sobre o projeto de sua autoria para a reforma cambial, mas admitiu que “ainda não passou” o momento de conversar com outros partidos sobre as eleições deste ano.

O senador diz “não ter pressa” para fechar acordos sobre coligações partidárias, embora já trabalhe sem a regra da verticalização que foi quebrada no Congresso Nacional.

“Trabalho esquecendo, em termos, essa tal de verticalização, mas vou esperar uma definição do TSE para me pronunciar”, afirmou o senador, que ainda trabalha com outro prazo: 31 de dezembro, último dia para desincompatiblização para quem ocupa cargos no Executivo.

Mas o senador deixou claro que em nenhuma hipótese vai para uma aventura política, com o seu partido saindo isoladamente para a campanha eleitoral. “Isso é maluquice, não tem sentido, não tem eleição fácil, mas uma coisa é certa, não vou escolher adversários”.

Com relação a questão cambial, Bezerra disse que sua legislação vem desde 1993 e a última lei foi aprovada em 1955. Agora, ele quer que ao invés de “internar” a moeda estrangeira (dolar, euro, etc) em 210 dias, trocando-a por real, como manda a lei brasileira, os exportadores possam criar contas no  Brasil em moeda estrangeira para fazer compra no exterior. O Banco Central teme que isso leva uma corrida aos dólares e, no máximo, aceita a abertura de uma conta específica no exterior.

É o que acontece, por exemplo, com a Embraer, que fabrica e exporta aviões, mas tem de adquirir peças e componentes industriais no exterior.

Bezerra explica que seu projeto pretende reduzir os custos nas operações de exportações, porque na conversão da moeda os exportadores brasileiros chegam a ter um custo de 4%, “o que é muito alto para os padrões internacionais”.

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