As obras de duplicação da BR-101 no Rio Grande do Norte serão concluídas apenas em 2008, no entanto, as passarelas no trecho da rodovia federal na capital potiguar estarão prontas ainda esse ano. O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte iniciou as obras de três passarelas: próximas ao viaduto de Ponta Negra, na entrada da Cidade Satélite e em frente ao Aeroporto Augusto Severo.
“Esses locais são pontos críticos identificados, apontados também pela Polícia Rodoviária Federal, e agora iremos fazer as passarelas”, comentou o coordenador do DNIT no Estado, José Narcélio Marques.
As obras das três passarelas somam R$ 2,1 milhões. Mas, além desse dinheiro, o órgão federal ainda desembolsará outros R$ 900 mil para pagar indenizações a cinco famílias, proprietárias de áreas que serão ocupadas com os acessos das passarelas.
“Os pilares centrais das passarelas já estão sendo colocados. Elas serão todas metálicas”, detalhou José Narcélio. Questionado sobre se o processo de desapropriação não entravaria o andamento das obras, o diretor do DNIT comentou que das cinco desapropriações, apenas uma foi amigável. “E das quatro que foram discutidas na Justiça, três tiveram a imissão de posse. Estamos aguardando o agente comunicar para ocuparmos a área”, detalhou Narcélio Marques.
Além das passarelas, outra obra adiantada no amplo projeto de duplicação da BR 101 é a ampliação do viaduto de Ponta Negra. O diretor do DNIT confirmou que a obra entrou na fase final. “Até o final do ano estaremos com a ampliação do viaduto de Ponta Negra e as passarelas concluídas”, destacou José Narcélio.
Ele foi mais além e confirmou também para os próximos 30 dias a conclusão do “contorno do viaduto de Ponta Negra”, uma espécie de marginal que passará ao lado do Carrefour. A intenção do DNIT é que o trânsito local seja feito por esse “contorno” e o tráfego dos veículos que estão saindo da capital potiguar seja centrado na rodovia principal. A obra do contorno custará aos cofres públicos R$ 500 mil. Mas o custo total chega a R$ 900 mil, já que R$ 400 mil foram gastos com desapropriação.
