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DNIT implanta pista experimental

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DUPLICAÇÃO - Batalhão começa a pavimentar trecho duplicado na BR-101As obras de duplicação da BR 101, agora incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal, têm um cenário contraditório. Enquanto há entraves por um lado, parecem estar em ritmo acelerado pelo outro. O Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte já começou a colocar uma placa de concreto definitiva em um dos trechos de duplicação da BR 101, localizado após Parnamirim. “Esse trecho é o que estamos chamando de pista experimental”, comenta o diretor do DNIT no Estado, José Narcélio Marques. No entanto, o “gargalo” continua sendo as tubulações das concessionárias públicas que impedem as obras das marginais no trecho de Natal para Parnamirim.

“São aparelhos da CAERN, Telemar, Potigás, COSERN e Embratel. Esperamos que esse problema seja resolvido em breve e para isso há uma grande vontade da governadora Wilma de Faria”, destacou o diretor do DNIT.

Mesmo com esse entrave, ele manteve a data de maio de 2008 para a conclusão das obras do primeiro lote de duplicação da BR-101, que vai de Natal a Arês, num percurso de 46 quilômetros. As obras estão sendo feitas pelo Exército Brasileiro.

José Narcélio explicou que no caso do Lote 1 todo o trecho de Natal a Parnamirim já foi concluído, faltando apenas as marginais. Após Parnamirim, o Exército já concluiu 20 quilômetros de terraplanagem. “E estamos com toda a pista restaurada”, destacou José Narcélio Marques. Ele detalhou que logo após Parnamirim o Exército já começou a colocar a CCR (Camada de Concreto Rolado), que, na prática, é a primeira camada pós-terraplanagem. A obra desse primeiro lote está orçada em R$ 107 milhões.

Já o lote 2, que vai de Arês à divisa com a Paraíba, em um percurso de 36 quilômetros, está ainda com os trabalhos em fase inicial. O consórcio formado pelas empresas Galvão Engenharia, Constran e Construcap, ganhou a licitação da obra, orçada em R$ 172 milhões. O prazo para a conclusão é de 320 dias. Na prática, mantendo-se as expectativas de conclusão, a parte de duplicação da BR 101 em terras potiguares será toda concluída no primeiro semestre do próximo ano.

“A inclusão da duplicação no PAC é uma garantia de que não faltarão recursos para essas obras. A obra está caminhando. Se não for concluída será incompetência do gestor da época. Mas está assegurado que não faltarão recursos”, analisou José Narcélio Marques.

Obra no viaduto fica pronta em fevereiro

O serviço de ampliação do viaduto de Ponta Negra, que está incluído na obra de duplicação da BR 101 já tem uma nova data para ser concluído. O diretor do DNIT, José Narcélio Marques, disse que na segunda quinzena de fevereiro o trabalho será concluído.

Segundo ele, o atraso não foi por culpa do DNIT. “A previsão antes era o final de dezembro. Mas a demora na negociação entre a empresa que está construindo e a que estava fazendo a placa de terra-armada atrasou a obra”, explicou.

A nova alça do viaduto no sentido Centro-Ponta Negra está concluída. A alça no sentido contrário está na fase de implantação da placa de terra-armada.

Mas o diretor do DNIT demostra preocupação com o trânsito nas proximidades do viaduto. Segundo ele, é preciso mais do que a própria ampliação. “Vamos nos reunir com o DER e o Detran porque não poderemos permanecer com os semáforos como estão na Avenida Engenheiro Roberto Freire. Se isso acontecer, os gargalos do trânsito naquele local permanecerão”, observou Narcélio Marques. Ele citou que, no sentido Centro-Ponta Negra, a 100 metros do viaduto há um semáforo; o que emperrará a tentativa de fluxo rápido naquele local.

Obra da via próxima ao Carrefour está concluída

O diretor do DNIT confirmou que a construção da alça da rodovia para o escoamento do trânsito nas proximidades do Carrefour foi concluída. No entanto, o trânsito no local só será liberado quando a ampliação do viaduto de Ponta Negra estiver concluída.

“A obra está concluída. Mas só liberaremos o trânsito depois que o viaduto também estiver pronto, se não provocaremos problemas no tráfego”, completou José Narcélio Marques.

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