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Dnit recupera sinalização

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VIAGENS -  Movimento de transporte de cargas cai devido à precariedade das estradas federaisBrasília (ABr) – O Departamento Nacional de Infra-Estruura de Transportes (Dnit) vai realizar licitações, ainda neste mês, para contratar obras de recuperação da sinalização em cerca e 20 mil quilômetros de estradas federais.

A informação foi dada ontem pelo diretor-geral do Dnit, Mauro Barbosa da Silva.  Ele disse que a intenção é iniciar os trabalhos já no mês que vem, de modo a concluir o trabalho até setembro, uma vez que será estabelecido prazo de 120 dias para as obras, que estão orçadas em R$ 250 milhões.  

Segundo o diretor do Dnit, a sinalização vai beneficiar rodovias de diferentes estados, num esforço adicional às obras do Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Estradas, que está em andamento, mas as maiores intervenções estão programadas para os estados de Minas Gerais e do Piauí.

O diretor-executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Bruno Batista, ressaltou, entretanto, que a iniciativa está longe de atender todas as necessidades dos 62 mil quilômetros de rodovias federais. Com base na última pesquisa rodoviária da CNT, realizada no ano passado, Batista disse que existem longos trechos sem sinalização nenhuma, principalmente nas regiões de fronteira agrícola.

Segundo ele, dos 82 mil quilômetros de estradas avaliadas pela pesquisa da CNT, nada menos que 72% (cerca de 60 mil quilômetros) foram considerados em condição regular, ruim ou péssima, com prejuízos para a segurança dos usuários e para a competitividade do setor de transportes, além de comprometer o desenvolvimento econômico do país. 

Apesar da precariedade das estradas, o Índice de Desempenho Econômico dos Transportes (IDET) da CNT comprovou que a movimentação de carga industrial caiu apenas 1% em janeiro deste ano, em comparação com o mês anterior. O nível de cargas manteve-se muito alto (acima de 36 milhões de toneladas), mesmo considerando as chuvas ocorridas em todo o país, que provocaram perdas nas lavouras e redução da velocidade.

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