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Dnocs inspeciona 42 reservatórios no Estado

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Equipes do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs-RN) percorrem vários municípios do Estado para monitorar a situação nos 42 reservatórios sob sua administração. Apenas dois reservatórios ainda não sangraram — açudes Inharé, em Santa Cruz e Currais Novos.

No município de Jucurutu, localizado na região Central potiguar e próximo à barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a situação ainda inspira cuidado porque o nível de sangria da barragem é de aproximadamente 4 metros (3,75 metros) e já não adianta mais abrir as comportas do dique de proteção da parte baixa da cidade.

O coordenador da área técnica do Dnocs-RN, Antônio Marcos Nascimento, disse ontem que as equipes trabalham para reativar as três bombas usadas para drenar a água contida pelo dique. “O nível d’água está acima do dique, mas a situação está sob controle. A sangria da barragem do Complexo Curemas (na Paraíba) diminuiu. Em compensação os açudes Itans (Caicó) e Passagem das Traíras (São José do Seridó) estão sangrando. A vazão desses reservatórios segue para a barragem Armando Ribeiro Gonçalves.

O prefeito de Jucurutu, que na manhã de ontem estava em Brasília, disse que entre 30 e 40 famílias estão desabrigadas no município. “A situação inspira muito cuidado”, disse.

A situação também foi controlada no açude Santa Luzia — reservatório com capacidade para 11,9 milhões de metros cúbicos localizado no município de Santa Luzia (PB). Técnicos do Dnocs alargaram em 20 metros um dos dois sangradores do açude para aumentar a vazão de água. Também fizeram intervenção no sangradouro natural com o mesmo objetivo. Assim puderam reduzir a pressão da água sobre as paredes de contenção do reservatório.

O açude Santa Luzia fica localizado à montante dos açudes passagem das Traíras e Itans, na região Seridó potiguar. Ao observar o quadro demonstrativo da cota e volume máximo e mínimo entre os anos de 1985 à 2007, os técnicos do Dnocs perceberam que este ano a sangria da barragem Amando Ribeiro Gonçalves é a segunda maior perdendo apenas para o ano de 1985. Naquele ano a sangria atingiu o volume máximo de 4,50 metros.

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