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Dois especialistas já analisam caso da professora Rhavena

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Dois especialistas em cirurgias no aparelho digestivo se colocaram à disposição para colaborar no caso da professora universitária Ivanny Rhavena Medeiros de Oliveira, de 31 anos, internada na UTI do Hospital Estadual Deoclécio Marques, em Parnamirim. A professora está internada desde o dia 5 de julho, com sérios problemas de saúde, e a família faz campanha nas redes sociais em busca de apoio para encontrar especialistas que possam tratar o caso de Rhavena.

Segundo o irmão da professora universitária, George Scyllas, após a campanha nas redes sociais, dois profissionais se colocaram à disposição e começaram a atuar nesta quarta-feira (26) no caso da professora, que perdeu o intestino delgado desde o duodeno até cólon transverso. Rhavena estava grávida e o bebê não resistiu. Ela está sedada, sobrevivendo com alimentação parenteral e ventilação mecânica. A mãe da professora, Jeanny Jussara, disse que o sonho é de que venha a se analisar a possibilidade até de um transplante.

“Estamos tentando a transferência para o HUOL, que tem estudos avançados na área. A luta é conseguir a vaga. Existe uma fila e ela esteve na posição no número um de prioridade, mas ontem ela estava na posição número dois. Vamos torcer para que se abra uma vaga para analisar a possibilidade de tratamento”, explicou George Scyllas.

Submetida a uma cirurgia bariátrica há oito anos, a sua saúde de Rhavena esteve sob controle, o que permitiu a primeira gestação após quatro anos da cirurgia bariátrica. O filho, hoje com quatro anos, nasceu sem problemas após uma gestação considerada tranquila. Porém, na segunda gravidez, ocorreram as complicações.

Gestante de seis meses, Rhavena sentiu uma forte dor abdominal no dia 1º de julho, sendo socorrida em hospital privado de Natal. Após exames, nada foi identificado e ela recebeu alta no dia seguinte. Porém, no dia 3 de julho, as dores se mantiveram e ela foi levada à maternidade Divino Amor, onde ficou internada por dois dias e foram feitos diversos exames, mas nada de irregular foi identificado como ela ou com o bebê.

No entanto, no dia 5 de julho, um exame identificou indícios de uma hemorragia interna e, então, a professora foi direcionada ao Hospital Deoclecio Marques, onde foi realizado novo exame e identificada uma extensa necrose de alças intestinais. Então, foi removido parte do intestino delgado, desde o duodeno até cólon transverso. O bebê foi retirado em parto cesárea, mas estava morto. Segundo foi repassado à família, ocorreu uma isquemia mesentérica, que é a suspensão da irrigação sanguínea no intestino delgado. Com isso, no transcorrer dos dias houve a necrose do local.

Para dar visibilidade ao caso e chamar a atenção de algum especialista no caso de Rhavena, a família criou a página  facebook.com/ivannyrhavena, onde é possível entrar em contato.

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