Cassiano Arruda Câmara
A ideia, lançada neste fim de ano, de se instalar dois portos no RN tem muito mais problemas do que se pode imaginar:
1 – A ampliação do Porto de Natal, na outra margem do Potengi (foto de Canindé Soares), tem problemas ambientais intransponíveis. Como construir tudo isso em cima de manguezais, com o atual Código Ambiental? Lembrou um ambientalista. O assunto não mereceu referência na ideia arrumada pelo CERNE e encampada pelo senador Jean Paul Prates. Nem há referência de onde pode vir os recursos estimados em R$ 6.38 bilhões.
2 – O Porto do Mangue tem condições naturais excepcionais. Existem dúvidas sobre a escala dos granéis a serem embarcados por ele (ferro e sal). Definida a carga que vai embarcar, o que o Estado pretende ter uma resposta entre três e cinco anos.
Antes terá de definir onde vai conseguir um bilhão. De dólares.
Muito se falou no fim do carro-pipa no nosso Rio Grande do Norte. Agora no programa de segurança hídrica do Governo Federal, está posto que 50 municípios do Estado são abastecidos regularmente por carro-pipa. Regular e permanentemente. O Governo Federal promete aposentar, de verdade, o carro-pipa. Outros já anunciaram…
Está decidido: o grupo Hapvida vai deixar completamente a sua participação na TV Ponta Negra, de Natal, que havia adquirido por R$ 20 milhões em 2015.
Depois de criar o Grupo Opinião, com veículos de comunicação de Alagoas ao Ceará, os donos da Hapvida decidiram concentrar seus esforços em planos de saúde, ampliando a sua atuação por todo o Brasil.
O controle acionário da Ponta Negra voltará às herdeiras do senador Carlos Alberto, tendo como sócio o executivo Fernando Eugênio.
Pela primeira vez, desde 1940, a estimativa de vida do brasileiro diminui. Hoje esta estimativa é de 76.6 anos. Segundo especialistas essa expectativa de vida deve cair até dois anos. Historicamente, a cada três anos, nós vinhamos ganhamos um ano de expectativa de vida. Agora estamos perdendo em um ano o que levamos seis para conquistar. – Tudo por causa da pandemia.
Maior produtor de energia eólica do Brasil, o RN enfrenta um problema novo para continuar produzindo: a insegurança. Ultimamente os parques de geração de energia eólica vem sendo os preferidos dos bandos que fazem assaltos as cidades (agencias bancárias, lotéricas, etç). Não se falou ainda num plano de segurança dos parques de geração de energia.
É uma boa pauta para o ano novo. São 169 usinas eólicas instaladas, representando 30% da capacidade de produção do Brasil.
O poeta Diógenes da Cunha Lima começa 2021 com um livro novo: “O Circo Chegou”. São dez poemas, selecionados por Racine Santos e ilustrados por Iaperi Araujo, que está no prelo da editora “Espelho d´Alma”, de São Paulo. O lançamento depende da vacina.
O ministro Rogério Marinho confirmou o lançamento de um aplicativo de celular para permitir o acesso a todas as informações do Ministério de Desenvolvimento Regional sobre obras de sua responsabilidade, assim como o andamento dos diversos programas governamentais. Numa etapa seguinte o cidadão poderá usar o próprio aplicativo para enviar observações e permitir o acompanhamento de obras, por exemplo.
Em 40 anos de trabalho, o fotógrafo Canindé Soares, construiu uma sólida reputação, atuando sobretudo em eventos, e conquistou uma vida tranquila. Mas, o que fazer em tempos de pandemia, quando não existiram eventos?
Canindé teve de reinventar sua carreira, optando pelo movimento. Começou a produzir documentários de vídeo. O primeiro foi sobre Natal e Mobilidade para a STTU o último sobre o Geoparque do Seridó para o Sebrae. Enquanto a concorrência chorava o leite derramado. Canindé construiu um acervo de mais de vinte documentários; muitos com uso do drone. E agora está atuando tanto com a imagem estática, quanto em movimento.
O Ano Novo começa com o Rio Grande do Norte contando com 25 grandes usinas solares fotovoltaicas contratadas. É a hora e a vez da energia solar. Esses projetos, somado tem 943 MW de potência instalada. Elas representam um aumento de 257% em número de empreendimentos e 210% de potência contratada em relação a 2019.
Os empregos gerados durante as fases de instalação e operação irão movimentar a economia local e proporcionarão o aumento da arrecadação municipal através do ISS e outras contribuições, geradas principalmente durante a fase de instalação do empreendimento”, afirma o secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado Jaime Calado.
Somente em 2020, o Estado conseguiu captar mais de R$ 2.043 bilhões em investimentos no setor solar, que serão implementados nos próximos 3 anos com geração de emprego e renda à população potiguar.