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Dono da cocaína fugiu da polícia

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DROGA - Com exceção de

Os 28,7 quilos de pasta base de cocaína apreendidos na quinta-feira, avaliados em R$ 870 mil no varejo, seriam comercializados por dois traficantes: João Maria dos Santos, o “Gugu”, que está preso; e José Nazareno de Moura, o “Mourinha”, do município de Areia Branca. Este último conseguiu escapar do cerco, mas terá a prisão solicitada à Justiça pelo delegado Gustavo Santana. A polícia diz que tem um depoimento que confirma a participação de “Mourinha” com a quadrilha. A apreensão de cocaína foi recorde no Estado.

“Mourinha” é reincidente e já tem passagem pela Polícia Federal no dia 1o. de dezembro de 2001, quando foi preso com seis quilos de pasta base de cocaína. Ele foi condenado por tráfico de drogas e, depois de cumprir parte da pena, ganhou a progressão para o regime semi-aberto – no qual o detento apenas dorme no presídio ou é obrigado a se apresentar para assinar uma chamada. “Mourinha”, no último dia 10, teve o pedido de livramento condicional – quando o detento ganha a total liberdade – indeferido pela Vara de Execuções Penal. Segundo os agentes da Delegacia de Narcóticos, um dos presos denunciou o envolvimento de “Mourinha”.

Além disso, Gustavo Santana explicou que um dos presos, Leandro Gurgel Martins, 24 anos, é genro de “Mourinha”. “Leandro trabalhava para o tráfico para Mourinha. Vamos pedir a prisão dele”, disse.

“Gugu”, apontado como o outro dono da droga, não precisou ser preso. Ele já estava detido, desde fevereiro, na Delegacia Especializada de Furtos e Roubos, acusado de participação num assalto contra estabelecimento comercial. Os outros presos acusados de envolvimento com a droga apreendida são o casal de Mato Grosso Lindomar José Cardoso, ex-presidiário, 33 anos, e Matilde da Paz Santana, 41 anos; além de Francisco Sebastião de Oliveira Júnior, 34 anos, que recebeu o casal para despachar a droga em Natal; e Leandro Gurgel, detido na Praia do Meio. Todos, segundo a polícia, tem participação direta no caso.

Os cinco presos foram autuados em flagrante delito por tráfico de drogas e associação para o tráfico. “Dudu”, segundo a polícia, foi delatado por um dos presos. A pasta de cocaína, ainda segundo a polícia, foi entregue por um rapaz conhecido como “Moreno” a Lindomar. No encontro, em Cárcere, no Mato Grosso, ficou acertado que Lindomar receberia R$ 4 mil pelo transporte até Natal. Ele pegou um ônibus, junto com a mulher, e trouxeram a droga no bagageiro do ônibus. Um agente a paisana se infiltrou no ônibus que o casal viajava e filmou o transporte da droga. O policia disse que o casal vinha em poltronas separadas. 

O acusado, no entanto, alega que a mulher não sabia do conteúdo da mala. “Eu fiz essa viagem duas vezes, carregando droga, mas minha mulher não tem nada com isso. Ela pensava que a gente estava viajando a turismo. Ela nem queria vir”, alegou. O advogado do casal, Antônio Carlos de Souza Oliveira, vai pedir o relaxamento de prisão de Matilde da Paz. “Ele assume toda a responsabilidade pelo tráfico, mas a esposa não tinha conhecimento da droga. Ela é totalmente inocente”, disse.

Além dos cinco presos e do suposto envolvimento de José Nazareno, a polícia ainda procura um sétimo integrante da associação criminosa que conseguiu escapar do cerco ao casal. Ele foi identificado como “Jadilson”, irmão de “Gugu”.

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