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Dunga veta os privilégios no grupo

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Logo no primeiro dia de trabalho, em seu retorno à Seleção Brasileira, Dunga evidenciou algumas diferenças entre o modo de trabalho de Luiz Felipe Scolari com o que ele vai adotar a partir de agora. A começar pelo fim dos privilégios a um ou outro jogador e também na imprensa.

“Nossa ideia é voltar algumas coisas que são importantes em uma reformulação”, disse o ex-goleiro Gilmar Rinaldi, também recentemente contratado para coordenar todas as seleções. “Uma delas é o jogador voltar a sentir o frio na barriga na época da convocação, saber que se for merecedor vai ser convocado. Já fomos jogadores também, e você tem sempre que buscar seu máximo para merecer convocação”.

#SAIBAMAIS#Em 2014, muitos jogadores souberam bem antes que estariam na Copa do Mundo, independentemente do que acontecesse. Júlio César, jogador da mesma posição em que Rinaldi fez carreira – e chegou à Copa de 1994, na reserva -, ouviu Felipão o garantir publicamente quase um ano antes, mesmo à procura de um clube para jogar. Quase na mesma época, o técnico ainda se reuniu em Londres com cinco atletas (David Luiz, Ramires, Paulinho, Oscar e Willian) para convocá-los de antemão.

Outro ponto a ser modificado por Dunga – ou retomado, a exemplo do que ele fazia na primeira passagem – é não conceder qualquer tipo de vantagem a nenhuma emissora de TV ou órgão de imprensa. Felipão, além de ter dado entrevistas exclusivas a determinados veículos, reuniu-se com seis repórteres durante o Mundial. “Acho que a conversa tem que ser com todo o mundo”, falou Dunga. “Tudo o que for em prol da Seleção, que não forem coisas individuais, vantagens para A, B ou C, vou estar pronto para ouvir”, avisou.

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