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É comparando …

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Rivais há quase um século, as “cascavéis” ABC e América estão sempre uma observando a outra. Durante anos,  seguiram vivendo os mesmos dramas, trocando os locais de suas sedes provisórias. O ABC começou num casarão do fundador. Avelino Alves Freire, com frente para os fundos do antigo teatro Carlos Gomes, enquanto os americanos se espremiam numa pequena casa no Beco da Lama (rua Vaz Gondim), segundo os mais antigos, residência de um membro da família Siqueira. De tempos em tempos, talvez até por muitas famílias não suportarem as reuniões barulhentas dos mais exaltados, quando menos se esperava, a sede mudava de endereço. Para encurtar a história, o ABC veio a ganhar sua sede própria em 1958, esquina da rua Potengi com a av. Afonso Pena, enquanto o América se instalava na rua Maxaraguape. Aí, os dois se acomodaram. 

É comparando (2)

O tempo foi passando, nos anos sessenta o América deu um passo de gigante ao construir a “Babilônia” da Rodrigues Alves, e o clube ganhou status enquanto o ABC loteava o imenso terreno de Petrópolis e ficava apenas com uma pequena sede social construída na administração de Ernani da Silveira. posteriormente também alienada. Com o dinheiro, adquiriu um quarteirão em Morro Branco, mas lá demorou pouco, partindo para a Rota do Sol, graças à visão de José Nilson de Sá.

Comparando (3)

Os americanos permaneciam fazendo grandes carnavais na sua sede, adquirindo depois uma terreno valiosíssimo e lá fez seu CT. Nunca pensou num estádio, como fez o ABC. Vendeu Morro Branco, adquiriu um terrenão na Rota do Sol, hoje tem estádio próprio, até dá-se ao direito de esnobar, enquanto o rival teve de reduzir o quarteirão da sede social a um terço, e uma sede que virou quase um elefante branco. Sem recursos, o clube deixou a sede e o seu parque aquático se deteriorarem.

Comparando (4)

Durante anos, o clube viveu em torno de sua sede e de seus carnavais monumentais. O carnaval em clube morreu, e a “babilônia” foi com ele. O clube, que chegou a ter quase 10 mil sócios, até bem pouco tempo tinha menos de 300, ampliando recentemente com o sócio torcedor. O quadro se agravou porque a cada eleição mais difícil ficava uma renovação, forçando a volta de antigos cartolas. O ABC se modernizou, o América, não.

“Fica a impressão de que, quando o desenho começa errado, vai errado até o fim”

(Do presidente americano Clóvis Emídio, lamentando as oportunidades perdidas, culminando com o segundo gol do Vila Nova quase nos acréscimos).

Pisada na bola

É como os grandes escândalos internacionais que acontecem até mesmo com as melhores famílias londrinas. Por conta de um cochilo em cascata, o espaço da coluna Apito Final de ontem foi o ocupado pela de domingo. Só me cabe pedir desculpas aos leitores.

Grana alta

Os clubes que se segurarem na série “A” este ano – na verdade, um pequeno grupo corre esse risco, têm tudo para pegarem uma grana gorda no Brasileirão de 2011. O Clube dos 13 espera arrecadar mais R$ 1 bi e meio com o leilão das transmissões. Com a queda da prioridade da Rede Globo, SBT e Record garantem que vão participar também do leilão. As fechadas ESPN e SportTV prometem entrar na briga.

E haja criatividade

Os coleguinhas do site do ABC têm de criar a manchete de cada jogo chave do clube. Neste sábado, contra o Salgueiro, o site trata como o jogo mais importante na história do ABC. Já tivemos há pouco o jogo da vida e o jogo do ano.

Missão (quase) impossível

Cálculos com base em números, indicam que o clube que chegar aos 47 pontos estará salvo do rebaixamento da “B” para a “C”. Nesse caso. O América teria de derrotar o Paraná (no Machadão), Figueirense (f), Guaratinguetá (C) ASA (f) e, despedindo-se, encarar o Brasiliense no Machadão.

Missão (2)

Desses cinco adversários, estão ameaçados de rebaixamento ou ainda não totalmente seguros, Guaratinguetá (43pts), ASA (45) e Brasiliense (37), além do próprio América (32), com o detalhe de que o Figueirense luta para ficar entre os que subirão à “A”.

Chuva de pétalas

Entre os jazigos mais visitados no finados, estão os dos jornalistas Edmar Viana e Mário Dourado, os dois no “Morada da Paz”. Edmar foi meu parceiro no “Cartão Amarelo”, de 1974 a 2009, inicialmente no DN e, a partir de 88, aqui na TN. Mário Dourado foi lançado por mim na crônica esportiva quando este colunista ocupava a editoria de esportes do DN. Os dois, partiram recentemente.

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