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E haja coração

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Inaugurado em janeiro de 2006, o estádio Maria Lamas Farache já serviu de palco para alguns jogos que entraram para a história do ABC FC. Mesmo sendo inaugurado no começo da temporada, em 2006 o ABC passou em branco no seu palco maior.  Já em 2007, além da conquista do Estadual com direito a goleada contra o arquirrival América, por 5×2, o time, teve ainda a alegria pelo retorno à série “B” numa decisão contra o Bragantino, subindo os dois. Em 2008, ainda no “Frasqueirão” o ABC sagrou-se bicampeão, não conseguiu outro tri em 2009 porque a vez foi do ASSU, mas em 2010 o estádio da Rota do Sol voltou a engalanar-se com Leandro Campos campeão. Agora, o ABC tenta outra ascensão à  “B” no seu alçapão, com a vantagem de jogar pelo empate e, se perder até por 1×0, decidir nas penalidades.  Essa  será uma alternativa que não está nos cálculos da sua torcida, que não admite algo diferente do que uma bela vitória. Haja coração!

ABC avisa: vá cedo

A diretoria abecedista tem certeza de  que o Maria Lamas Farache receberá o maior público desde sua inauguração, em 2006. Não que o Águia seja uma grande equipe, e que o ABC precise jogar muito mais do que pode fazer, mas sim pelo objetivo do Alvinegro, desde o momento em que foi rebaixado para a série “C”, ano passado, que é retornar à Segundona, e grande chance chegou. Os dirigentes acreditam que o Frasqueirão lotará antes das 8h30. A sugestão é para chegar cedo. 

Mudanças

Num futebol de alta rotatividade como é o brasileiro, não é novidade que, seis meses depois de sagrar-se campeão estadual, o ABC decide a ascensão à série “B” com uma formação que nada menos de sete jogadores estranhos ao time da decisão em maio. O ABC sagrou-se campeão com Wellington, Edson, Garça, Leonardo, Renatinho, Bileu, Marquinhos, Claudemir (Jaime, hoje no Águia),  Cascata, Gabriel, João Paulo e Ederson. O treinador não mudou: era e é Leandro Campos.

FRASE 

“Não é saudável para um clube, que seu presidente renuncie. Mas, se acontecer não atrapalha o andamento da administração, O América FC continua. Já tivemos presidentes da República do Brasil  que renunciaram, mas mesmo assim o país prosseguiu forte. Vamos superar essa situação” (do presidente do Conselho Deliberativo, ex-presidente do América, José de Vasconcelos Rocha, na posse de Clóvis Emídio após a renúncia de José Maria  Barreto). O ato de posse aconteceu anteontem à noite em reunião do Conselho.

Pelé 70

Pelé, eleito o melhor jogador de futebol de todos os tempos, chega aos 70 anos (ontem) com uma saúde invejável. O RN não tem de que reclamar de Pelé. Por aqui ele já passou diversas vezes, em uma delas, no governo Cortez Pereira,  recebeu de presente, do governo, um valioso terreno em Ponta Negra. Aqui também esteve, nem sempre para jogar. Quando a CBF era presidida por Giulite Coutinho, ele veio a Natal, fez parte da comitiva, tendo o Alecrim FC entregue a ele o título de Benemérito.

Pelé 70 (2)

Para quem não lembra (nem ouviu falar) Pelé já jogou no “Juvenal Lamartine”, foi um amistoso promovido pela “Dumbo”, em 1971, Santos 2×1, um dos gols do famoso camisa 10. Depois, jogou no Machadão, inclusive numa partida em que goleou o América por 6×1 em 1973,  jogo pela série “A”.

Pelé 70 (3)

Nessa partida, Pelé assinalou três gols. E um ABC x Santos em 1972, a cidade ainda vivia a emoção do Machadão, Santos 2×0, gols de Pelé e Edu. O “rei”  jamais perdeu uma partida em Natal. Sua última visita a esta cidade  foi em um lançamento imobiliário, veio em avião particular, retornando a São Paulo no mesmo dia.

Vozeirão

Quem ouvir o médico Rodrigo Braga, um dos componentes do Departamento médico do ABC, dando  declaração em uma partida ou  num simples coletivo, se não estiver bem atento, pensa que o entrevistado é o repórter. Rodrigo Braga tem um vozeirão de fazer inveja…Lembro que o ABC conta ainda com os médicos  Roberto Vital, Handerson Sérgio, Marcos Vinicius e Arthur Henrique.

Mudanças no ABC

Só pra mostrar como nossos clubes adotam rotatividade nos seus elencos. Aqui está o time campeão Estadual em maio deste ano: Wellington, Edson, Garça, Leonardo e Renatinho, Bileu, Marquinhos, Claudemir (Jaime, hoje no Águia) e Gabriel, João Paulo e Ederson. O que joga hoje: Wellington, Sueliton, Garça, Leonardo, Renato, Basílio, Ricardo Lopes, Pio, Jackson e Claudemir, Leandrão e João Paulo.

Clube sem torcida

A diretoria da CBF ainda não atentou para o verdadeiro absurdo que é a perda da autenticidade de vários clubes interioranos, principalmente do estado de São Paulo. Não é um, nem dois ou quatro. Exceção dos grandes Santos, São Paulo, Palmeiras, e Corinthians, os médios Portuguesa, Ponte Preta e Guarani, o restante praticamente não tem torcida própria.

Clube (2)

O São Caetano, coitado, só joga com seu estádio às moscas, o Bragantino tem meia dúzia de gatos pingados, Grêmio Prudente, Mogi Mirim, Santo André, Marília, Ituano, são uma piada. A moda, agora, é o clube “negociar” sua sede, já que só estão servindo para “ninho” de jovens jogadores promissores, amparados por empresários ávidos por dinheiro.

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