E o futebol?

O leitor que acompanha atentamente as notícias do futebol deve estar pensando: Que tempo teriam alguns dirigentes para pensar em futebol se eles estavam tão ocupados tramando uma rede para receber propinas de tudo que a gente possa imaginar?. Realmente não consigo imaginar. As investigações do FBI nos Estados Unidos, reveladas quase que diariamente, nos deixam perplexos com a capacidade e criatividade de alguns cartolas para meter a mão no dinheiro de entidades como a Confederação Brasileira de Futebol. 

A FIFA, que agora decidiu mostrar serviço na área ética, decidiu, após não ter mais como segurar, afastar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, Marco Polo Del Nero, por 90 dias. A decisão foi comemorada amplamente por algumas pessoas, até que veio a realidade. Quem assume, nesse período de aproximadamente três meses é Antonio Carlos Nunes de Lima, o coronel Nunes. Nunes assume a presidência por ser o mais velho entre os quatro vice-presidentes. O “coronel” foi eleito ano passado em uma manobra do prórprio Del Nero para tirar da linha sucessória o então opositor Delfim de Pádua Peixoto Filho, que acabou falecendo na tragédia da Chapecoense. Delfim, então presidente da Federação Catarinense de Futebol, teria o direito de assumir a presidência, pois o estatuto estabelece que, em caso de vacância, quem assume é o vice mais velho, mas que ficou mesmo com a função foi Nunes em 2016, quando Del Nero pediu licença do cargo para se defender de acusações de corrupção. O próprio coronel também está tendo que se defender de acusações semelhantes. Ele é investigado pelo Ministério Público do Pará por sua atuação como presidente da Federação paraense nos anos de 2011, 2012 e 2013. Neste período, a entidade recebeu quase R$ 3,5 milhões de verba pública e a prestação de contas foi considerada incompleta pelo Governo do Estado, que, como patrocinador do Campeonato Paraense, pediu a prestação de contas via MP. Ou seja, a entidade saiu da panela e caiu na frigideira.

Prevenção é melhor que cura. É com esse conceito que os visitantes do Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte poderão participar da Feira de Saúde que estará montada hoje, no pátio de eventos, das 8h às 11h da manhã. A Feira de Saúde é um evento público para promover uma qualidade de vida saudável e informar aos visitantes que eles podem tomar atitudes para melhorar o seu estilo de vida. Serão repassadas informações sobre diferentes aspectos de saúde e, também, verificar as condições de saúde dos visitantes através de vários testes. A Feira da Saúde ficará montada para visitação e, enquanto isso, estará acontecendo a Corrida Solidária nas trilhas pavimentadas. As inscrições para a corrida já estão encerradas e a largada será às 7h30 do estacionamento da Av. Omar O´Grady. Os dois eventos são promovidos pela ADRA Brasil, uma organização internacional, não governamental e sem fins lucrativos com objetivos assistenciais, beneficentes e filantrópicos estabelecida pela Igreja Adventista do 7º Dia, com presença em 130 países. De acordo com a ONG, a ADRA executa projetos de desenvolvimento comunitário e de assistência humanitária sem qualquer distinção política, racial, religiosa, de idade, sexo ou de etnia. Neste projeto estarão envolvidas cerca de 30 pessoas, entre os quais, médicos e estudantes de medicina, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, educador físico, massoterapeutas, administradores, entre outros voluntários. O foco do trabalho da equipe está voltado para as camadas mais vulneráveis de nossa sociedade, ou seja, aqueles que vivem em situação de pobreza, sem as condições de prover para suas necessidades básicas. Para outras informações sobre a ADRA: http://adra.org.br/projetos/ama-natal/.

Potiguar e Baraúnas ameaçaram não participar da competição. Mas, agora que decidiram competir começaram a briga antes mesmo de a bola rolar. O Tricolor acusou o time Macho de interferir em jogadores que eram de seu interesse levando os atletas para o Alvirrubro. Menos de uma semana depois, o Leão entrou em ação e deu o troco na equipe rival levando jogadores que eram do interesse dos alvirrubros. Sempre considerei a rivalidade um dos motores do futebol e continuo pensando da mesma maneira. Dessa forma, sem violência, usando a inteligência, a criatividade e, por vezes até o bom humor, é possível manter acesa a chama da paixão dos clubes.