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Economia x ambiente

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Luiz Antônio Felipe

No Fórum Econômico de Davos tem elogios ao Brasil, pelo crescimento econômico e, ao mesmo tempo, um temor de polarização e dano ambiental. A polarização política e os indicadores ruins na área ambiental são fatores negativos nas decisões de investimentos de longo prazo. Setores como construção, agricultura, alimentos e bebidas são as maiores indústrias altamente dependentes da natureza, com um valor econômico quase o dobro do tamanho da economia da Alemanha; China, UE e EUA têm o maior valor econômico absoluto em indústrias dependentes da natureza. Existe um potencial de ganho mútuo para a natureza, o clima, as pessoas e a economia, se os atores comerciais e econômicos puderem responder com urgência para proteger e restaurar a natureza e começar a identificar, avaliar, mitigar e divulgar regularmente os riscos relacionados à natureza para evitar consequências potencialmente graves.

Alerta

À medida que a natureza perde sua capacidade de fornecer insumos e serviços alguns segmentos industriais podem ser significativamente interrompidas. As indústrias altamente dependentes da natureza geram 15% do PIB global (US$ 13 trilhões), enquanto as indústrias moderadamente dependentes geram 37% (US $ 31 trilhões). Um relatório produzido em colaboração com a PwC UK, constatou que muitos setores têm “dependências ocultas” significativas da natureza em sua cadeia de suprimentos e podem estar mais expostos ao risco de interrupção do que o esperado.

Comércio
A atividade do comércio encerra 2019 com alta de 2,0%, mostra a Serasa Experian. O aumento foi impulsionado pelo setor de veículos, motos e peças. Já as vendas no período do Natal cresceram 4,1%. Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “as menores taxas de juros influenciam no acesso ao crédito, o que potencializa o comércio. Além disso, com o 13° salário e os saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, há um aumento pontual da renda da população, que acabou gerando um bom desempenho para os setores”, avalia.

Retração
Depois de ir às compras em novembro (black Friday) e dezembro, o consumidor está mais retraído. A intenção de consumo do brasileiro recua  0,3% em janeiro ante dezembro, revela a  Confederação Nacional do Comércio (CNC). O índice ficou abaixo do nível de satisfação de 100 pontos. Em termos de pontuação, porém, o indicador alcançou o maior nível para meses de janeiro desde 2015, quando estava em 119,7 pontos. Em relação a janeiro de 2019, o ICF mostrou crescimento de 1,2%.

Cotações

O mercado passou boa parte do dia de ontem operando em baixa. A conjuntura e os indicadores internacionais não davam espaço para movimentações bruscas das cotações. Até o dólar que havia batido recorde na terça-feira ficou “bem comportado”. O preço do barril de petróleo permanece praticamente estável e o preço da arroba do  boi gordo está em queda, com os frigoríficos adiando a compra de novas boiadas para abate.

Pouco transparente
Um índice lançado pela Ouvidoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) mostra um baixo nível de transparência nos municípios do RN. Garantido pela Constituição Federal de 1988, o acesso à informação e a transparência pública ainda não são cumpridos integralmente no RN, diz o TCE. Estamos atrasados nesse quesito. É aí que se esconde o risco de desvios.  “Dos 167 municípios, 98 Prefeituras e 150 Câmaras apresentaram baixo nível de atendimento às exigências legais mínimas acerca da transparência pública”, diz o relatório. O trabalho desenvolvido considerou os resultados dos 22 quesitos elaborados pela Diretoria de Assuntos Municipais (DAM), no período de 30 de outubro de 2018 a 21 de março de 2019, em ação fiscalizatória desses Portais de Transparência, baseada em dispositivos legais.

Negociações

Com a operação 5G na lista, o governo brasileiro oferece R$ 320 bilhões em projetos a investidores nacionais e estrangeiros. Negocia ainda com o Reino Unido a isenção de produtos para evitar a bitributação com o Brexit.

Redução

Um estudo Dieese mostra que a remuneração média mensal de contrato intermitente equivale a 80% do salário mínimo. O trabalhador perde nesta e em outras questões da reforma trabalhista, embora tenha os seus direitos assegurados. Uma análise mais aprofundada só poderá acontecer quando a taxa de desemprego cair abaixo dos 5%, o que só deve acontecer depois de 2025.

Internet

O Brasil ocupa a 58º posição no ranking da internet mais cara do mundo, no ranking de 100 paises. Aqui, ter acesso à internet parece ser um item básico dentro das casas. O Cuponation, plataforma de descontos online e integrante da alemã Global Savings Group, levantou dados sobre a acessibilidade e o preço da internet no Brasil e no mundo.O custo que cada brasileiro paga para ter acesso mensal é, em média, de R$114, 15 – o que corresponde à 10,99% do salário mínimo, que pousa em R$ 1.039,00 este ano, segundo o IBGE.
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