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Educação e Polícia ameaçam parar

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Neste ano, os policiais civis e servidores do Itep protagonizaram a paralisação mais longa da história da categoria. Foram 64 dias de greve em todo o Estado. O movimento terminou no dia 10 de outubro após pedido por parte da governadora Rosalba Ciarlini e a promessa de que as reivindicações seriam acatadas. Dois meses após, a categoria denuncia que desde então, nada foi feito. Com esse panorama, no próximo dia 16, os funcionários do Itep fazem assembleia. No dia 18, é a vez dos policiais civis.

“A nossa situação nunca esteve tão ruim, não temos as mínimas condições estruturais: trabalhamos com coletes vencidos, falta armas e munição; o Itep está sucateado. Hoje, a palavra de Rosalba Ciarlini é um ‘risco n’água’. Se não houver avanços algum, começamos o ano que vem, já em janeiro, com greve”, destacou o presidente do Sinpol, Djair Oliveira. O Governo não teria cumprido nada do que foi acertado. Os salários de setembro ainda estão bloqueados, devido à última greve da categoria.

Educação

No caso dos educadores estaduais, a categoria estuda entrar em greve no início do próximo ano, provavelmente dia 23 de janeiro, quando começa o semestre na rede pública. “O Governo vem tomando uma atitude de enrolar as categorias, por isso não tem como começar o ano letivo com uma administração assim, que rasga acordos”, definiu a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso.

As escolas, aponta a entidade, não têm estrutura. O exemplo citado por ela foi a Escola Estadual Cônego Monte, que na última sexta-feira registrou um acidente – o teto de uma das salas desbou. “As escolas não têm estrutura alguma, o programa de reformas das escolas é falho, insuficiente; é um tapa buraco que responsabiliza apenas os diretores”, reclamou.

Segundo Cardoso, de todas as reivindicações, o Governo cumpriu apenas uma, e de maneira parcial: o pagamento do terço da hora-atividade dos servidores, que inclusive ainda está em processo. Quanto às convocações de concursados, o Estado só chamou 116 novos servidores, quando era preciso pelo menos 800 para cobrir o déficit no quadro atual, segundo o Sinte.

Terceirizados

Os servidores terceirizados da saúde estadual, mais especificamente do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, estão de braços cruzados desde a manhã do último sábado. Ontem, a categoria promoveu mobilização em frente à unidade. Com a greve, a alimentação de servidores e acompanhantes de pacientes foi interrompida.

Dos 10 maqueiros do turno da manhã, apenas três estão trabalhando e transportando os pacientes. Contratados pela empresa Safe para cumprir funções de limpeza, alimentação e de transporte de pacientes, os servidores deveriam ter recebido o pagamento referente à folha de novembro até a sexta-feira passada, o que não ocorreu.

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