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Educação vai chamar 1.500 professores no próximo mês

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ENTUSIASMO - Hudson Brandão, em visita à diretoria da TRIBUNA DO NORTE, se mostrou entusiasmado com a SECA Secretaria de Estadual de Educação (Secd) se prepara para convocar os professores aprovados no concurso realizado no último mês de dezembro.

Segundo Hudson Brandão, secretário de Educação do Estado, a convocação dos professores faz parte da “operação de guerra” montada pela Secretaria para sanar os problemas que necessitam de solução imediata.

A sistemática de convocação dos aprovados foi definida em reunião realizada ontem, entre Hudson Brandão, e o secretário de Administração, Paulo César. “A princípio,  serão chamados, já no início de fevereiro, cerca de 1.500 professores”, disse Hudson.

As nomeações dos docentes aprovados para o ensino fundamental e médio serão feitas por município, de acordo com as inscrições.

Os critérios para convocação e a lista com os nomes dos professores vão depender dos dados obtidos através do balanço final das matrículas, que se encerram nesta sexta-feira, dia 27.

Cerca de 9.100 candidatos concorreram às 3.828 vagas oferecidas, em 14 disciplinas. Os novos contratados terão vencimentos de R$ 663, incluindo vantagens. O prazo de validade do concurso é de dois anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

Em visita a TN, planos para o ano de 2006

Em visita à TRIBUNA DO NORTE, na manhã de ontem, o secretário de Educação do Estado, Hudson Brandão, falou sobre as ações executadas pela Secretaria e os planos para 2006. “O sucesso da gestão democrática, formação e qualificação do cente, consolidação do supletivo EJA.

A execução de obras para melhoria e ampliação das escolas são atividades que a Secretaria já vem desenvolvendo com bastante êxito. Com o intuito de melhorar cada vez mais a educação, no nosso Estado, este ano, estamos montando uma verdadeira ‘operação de guerra’ que já começa com a convocação de 1.500 professores aprovados no último concurso”, disse Hudson Brandão.

Empossados a pouco mais de 20 dias no cargo, o novo secretário se disse espantando com o gigantismo da atuação da SEC e só reclama de uma coisa: a falta de funcionários na SEC.

Algumas escolas têm vagas sobrando

O cenário nas escolas estaduais mais procuradas continua o mesmo: filas enormes, muita reclamação e poucas vagas. Um panorama que contrasta com colégios que dispõem de turmas inteiras para matrículas.

É o caso da Escola Estadual Mascarenhas Homem, localizada na avenida Prudente de Morais, no Tirol. Das oito turmas disponíveis no turno da manhã, apenas quatro foram preenchidas. O mesmo acontece no período da tarde, apenas cinco turmas estão completas e três ainda estão vazias. “Sempre sobram vagas em todas as séries, nesta escola.

Colocamos até uma faixa na frente da escola avisando sobre o período de matrículas e a disponibilidade das vagas que vão da 5ª a 8ª séries, mas a procura tem sido pequena”, disse Lizete Dantas, secretária responsável pelo setor de matrículas.

Se as filas e a demora no atendimento continuam no colégio Floriano Cavalcanti, em Mirassol, a tranqüilidade impera na Escola Estadual Walfredo Gurgel, localizada no bairro vizinho, sobram vagas para todas as séries do ensino fundamental e médio.

“Tivemos um aumento de 30% no quadro de alunos, a maioria proveniente de escolas particulares, mas ainda temos vagas disponíveis em todas as séries”, afirmou José Maria Fernandes, diretor da escola Walfredo Gurgel.

O professor de geografia da escola Floriano Cavalcanti, Fernando Ricardo, explica que a procura por vagas nas grandes escolas se deve, principalmente, a dois fatores: qualidade de ensino e localização. “A principal reclamação dos meus alunos, maioria oriunda de escolas da zona Norte, é com relação ao nível das aulas, falta de professores e o difícil acesso às escolas”, observou Fernando.

Socorro Dantas, vice-diretora da Escola Estadual José do Patrocínio, localizada na zona Norte, discorda do professor Fernando. Para ela, escolas pequenas também podem oferecer ensino de excelente qualidade.

“A procura por escolas maiores e bem localizadas não reflete diretamente na qualidade de ensino, mas podemos compreender a situação como sendo um vício cultural”, replicou Socorro.

Auxiliadora Albano, subcoordenadora da Organização e Inspeção Escolar, disse que a rede estadual de ensino tem vagas para acomodar todos os pedidos de matrículas. No caso da falta de vagas ou de aluno excedente, a matrícula desse estudante será feita em outra escola e o transporte providenciado pela Secretaria, que dispõe de 10 ônibus. “A orientação da governadora é para que nenhum aluno fique fora da sala de aula”, disse Auxiliadora.

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